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500 famílias que aguardam moradia há três anos vivem em casas de taipa

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A presidente da Federação das Associações e Conselhos Comunitários da Região Norte de Barras, Socorrinha Cardoso, denuncia que há três anos cerca de 500 famílias de 12 comunidades rurais do município aguardam a substituição de suas casas de taipa por alvenaria, através do Programa Nacional de Habitação Rural. 

Ela informou que uma reunião havia sido marcada em um auditório no Centro da cidade com os moradores para que os representantes da Caixa Econômica pudessem prestar esclarecimentos, porém segundo ela, ninguém compareceu. "A Caixa confirmou a participação mas nenhum representante compareceu. Apenas três vereadores estiveram e se comprometeram em enviar um documento ao prefeito pedindo uma audiência com o governador do Estado para que receba as lideranças", afirmou a representante.

Socorro afirmou que espera um retorno da Caixa Econômica pela longa espera dos moradores . “Nós pedimos para que eles fossem lá pessoalmente dizer que não tem dinheiro para construir as casas. Porque já são três anos e os recursos já tinham sido liberados e agora disseram que não tem mais. Então eles que têm que avisar para as famílias”, declarou Socorrinha.

Procurado pelo Cidadeverde.com o gerente Regional de Habitação da Caixa Econômica Federal, Francisco Elisomar Guimarães, afirmou que o projeto de construção destas residências deverá ser incluído no programa Minha Casa Minha Vida 3 do Governo Federal, e que a Caixa ainda não tem uma previsão de quando deve ser lançado.

Sobre a demora de três anos para a execução do projeto, alegada pela representante, Elisomar explicou que para se posicionar precisaria analisar o projeto especificamente, pois os projetos que não foram contratados e executados possuem algum tipo de pendência. "Para saber a situação desse projeto social, precisaria analisar cada um para saber porque não foi contratado. Em seguida chamar o departamento de engenharia para prestar o esclarecimento sobre o porquê não ter sido contratado, já que todos os projetos que não tinham pendências ocorreram", pontuou o gerente.

 

Caroline Oliveira e Rayldo Pereira
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