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Advogado diz que venda de terreno do Flamengo é legal e irrevogável

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  • Cleanto-Jales-45.jpg Cleanto Jales, advogado do comprador da sede do Flamengo-PI
    Wilson Filho/Cidade Verde
  • Cleanto-Jales-96.jpg Documentos apresentados pelo advogado sobre a venda do imóvel
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  • Cleanto-Jales-59.jpg Wilson Filho/Cidade Verde

O advogado Cleanto Jales esteve no Jornal do Piauí para rebater as acusações de que seu cliente, Antônio Lisboa Lopes de Sousa Filho, tenha comprado irregularmente um terreno no bairro Bela Vista, onde estava situada a sede do Esporte Clube Flamengo. 

Ele mostrou documentos, que segundo ele, a diretoria do clube, ainda em 2008, concordou com a venda do local no valor de R$ 1,4 milhão. 

“O terreno foi avaliado em R$ 1,2 milhão e o meu cliente comprou por R$ 1,4 milhão, ainda em 2008 com aval do então presidente Everaldo Cunha e do vice-presidente José Cardoso Filho. Tenho os documentos com assinatura dos dois. O Flamengo concordou com a venda”, destacou o advogado. 

Cleanto Jales disse ainda que foram comprados os seis hectares do terreno e que o dinheiro foi usado para quitar dívidas trabalhistas, que totalizavam cerca de R$ 2 milhões. “Com a venda do terreno eles conseguiram negociar e pagar muitas dívidas e ainda manter o clube por alguns anos”, destacou o advogado. 

Ele ressalta que não tem como voltar atrás nesta transação, já que o caso já foi transitado e julgado e não tem como reabrir. “Qualquer tipo de tentativa jurídica está vetada, o que pode ser feito é solicitar a prestação de contas à diretoria para saber como foi usado o dinheiro da venda”, destacou. 

Nova sede
O advogado revelou que seu cliente, Antônio Lisboa Lopes de Sousa Filho, ainda ofereceu um terreno próximo ao posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-343 para construir uma nova sede para o clube, já que é flamenguista e agiria como um patrocinador. 

“Eu participei da contratação do projeto por um arquiteto para fazer uma nova sede em um de seus terrenos na BR-343, mas desistiu. Ele disse que depois do que aconteceu, não tem mais motivos para fazer essa benfeitoria, porque fizeram foi difamar sua empresa”, explicou. O advogado faz referência a uma entrevista do vice-presidente José Cardoso Filho concedida para a rádio Pioneira e veiculada ontem na TV Cidade Verde, na qual o dirigente contestava a venda da sede.

Sobre a manifestação de torcedores prevista para amanhã(26) na praça João Luís Ferreira, o advogado disse que se os manifestantes forem até a sede da empresa, serão recebidos pela polícia e segurança, caso queiram “rechaçar” o local. 

“Estamos à disposição para ajuda-los no que necessário se forem de forma pacífica, mas se rechaçarem o estabelecimento comercial do meu cliente, a polícia e seguranças particulares estarão lá para defender o patrimônio”, finalizou.

Caroline Oliveira
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