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Advogados navegam pelo Parnaíba e constatam degradação

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Membros da Comissão de Defesa do Meio Ambiente da OAB/PI navegaram, na manhã de hoje (14), pelas águas do rio Parnaíba para constatar os focos de assoreamento do leito do rio e degradação das margens. A comissão vai elaborar um relatório e encaminhará ao Conselho Federal da OAB e Ministério do Meio Ambiente. 

De acordo com o representante do Iate Clube na Marinha e instrutor naval Genoíno Cavalcante, a maior necessidade diz respeito à contenção das margens. Ele explica que se a ação humana continuar de forma inadequada, dentro de um período de 10 anos as margens se estenderão até as avenidas.

Outro agravante encontrado pela comissão é a ação das dragas, responsáveis pelo aprofundamento do rio. Para os especialistas, a draga não possui nenhum tipo de sinalização e não se encontra nos pontos de maiores necessidades, como nos bancos de areia. 

Para o instrutor naval Genoíno Cavalcante, a falta de sinalização adequada coloca em risco as atividades de navegação. “Estamos aqui hoje para perceber a agravante situação de perto. Podemos observar que a forte presença humana polui o rio com o despejo desenfreado de dejetos. Por lado, percebemos também a ausência do poder público no que diz respeito à implantação de projetos para combater a poluição”, afirma o presidente da Comissão, Astrogildo Assunção.

A advogada Malu Porto, também membro da Comissão, relata que esse foi seu primeiro contato com as condições em que se encontram o rio Parnaíba. Malu conta que se sentiu impactada com toda a poluição despejada no rio. Para ela, o mais chocante foi observar pessoas usufruindo do rio poluído para suas necessidades pessoais básicas, como banho e pesca. “Além da saúde do próprio rio, podemos ver a saúde das pessoas em risco, que utilizam da água imprópria”, disse.

Da Redação

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