A goleada sofrida diante do Salgueiro não resultou ao Piauí apenas a desclassificação logo no jogo de estreia da Copa do Brasil. A pior atuação do Enxuga Rato na temporada pode custar também o emprego do treinador Paulo Moroni. Uma reunião nesta quarta-feira (1º) pode selar o fim da segunda passagem do técnico pelo Rubro-Anil.

Após a derrota por 5 a 1 no Albertão, pela primeira fase da Copa do Brasil, Paulo Moroni lamentou a queda, classificou o desempenho dos seus comandados como uma fatalidade e colocou nas mãos da diretoria o seu futuro no clube.

"Não tem nada o que falar. Tudo deu errado. Não tem explicação técnica ou tática. Foi uma fatalidade. Demissão? Pergunta para a diretoria!", comentou o treinador apressadamente depois do revés de terça-feira (31).

Gerente de futebol do Piauí, Leal Filho foi mais calmo. Admirador confesso do técnico gaúcho, ele exaltou seu currículo e sinalizou que Paulo Moroni deve permanecer no clube, mas lembrou que uma reunião entre diretoria e comissão técnica nesta quarta-feira pode mudar os planos iniciais da cúpula rubro-anil.

"Não tem motivo (para demissão). O time foi bem, mas teve a falha do goleiro. Faz parte do futebol. A gente vai ter uma reunião pela manhã, mas não há esse pensamento em relação ao Moroni. Ele é um grande treinador e está fazendo o que pode. Vamos fazer uma reunião e uma avaliação para ver o que a gente consegue fazer para melhorar. Tenho certeza que dá", argumentou o cartola do Enxuga Rato.

Vice-campeão piauiense pelo Rubro-Anil no ano passado, Paulo Moroni retornou ao clube no início de março. Sob o seu comando, o Piauí jogou seis vezes e não venceu (quatro empates e duas derrotas).

Flávio Meireles
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