O projeto que permite que uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) administre a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Renascença, zona Sudeste de Teresina (PI), foi colocado na pauta desta quarta-feira (22) na Câmara Municipal. 

A proposta polêmica deveria ser votada em agosto, mas foi alvo de protestos e foi retirada de pauta. Na época, a vereadora Rosário Bezerra (PT) defendeu o adiamento da discussão para após as eleições. Na época, a petista afirmou que a medida poderia abrir precedentes para a terceirização de outros setores da saúde. 

Nesta terça-feira (21), véspera da votaçaõ, o vereador Samuel Silveira (PMDB) afirmou ser favorável a realização de concurso público para a área da saúde, mas defendeu que o setor em Teresina precisa de algo urgente e a OSCIP pode ser uma saída para solucionar os problemas. 

"Foi um modelo que deu certo em vários lugares e merece ser experimentado aqui. É consenso que a saúde da capital precisa melhorar urgentemente. Sou a favor de se testar um novo modelo. Estipulamos um prazo máximo de dois anos e só depois desse período é que saberemos se a experiência foi ou não válida", declarou. 

Pastor José Levino (PRB) também é a favor do teste e citou o uso da OSCIP em hospitais de Fortaleza (CE). "Sou a favor de se testar esse modelo. Em Fortaleza, já temos esse modelo de gestão e deu certo. Eu peço que se faça um comparativo e por isso que limitamos o tempo da OSCIP, para que seja feito um modelo diferente de administrar a saúde de Teresina", completou

Emanuela Pinto (especial para o Cidadeverde.com)
Fábio Lima (Da Redação)
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