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Após reunião sobre metrô e mineração, governador discute energia eólica e volta da Suzano

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Após se reunir com empresários da Hidroconsult para tratar sobre o metrô e da Bemisa sobre mineração, o governador Wellington Dias se reúne nesta quarta(25) com duas empresas de energia eólica, a  Queiroz Galvão Energias Renováveis e a Casa dos Ventos e com a diretoria da Suzano, em São Paulo. 

Foto: Wilson Filho/Cidade Verde

O encontro será à tarde com o presidente da Suzano Papel e Celulose, Walter Schalka. Em 2011, a empresa adiou a instalação de uma fábrica no Piauí, mas o governador se comprometeu na campanha eleitoral a trazê-la de volta. 

Metrô 

Ontem(24), o chefe do executivo piauiense esteve reunido com diversos empresários a fim de buscar parcerias para projetos relacionados a transporte e mineração no estado. Em seu primeiro encontro, o gestor se reuniu com os diretores da empresa Hidroconsult, contratada para fazer o projeto do metrô de Teresina, cujo objetivo é a modernização do sistema atual do transporte metroviário da cidade.

Segundo o governador, no final de 2014, foi aprovado junto ao BNDES um projeto orçado em aproximadamente R$ 215 milhões e o Estado já possui recursos no PAC de cerca de R$ 210 milhões. “Essa obra está orçada em cerca de R$ 425 milhões. Agora o estado vai trabalhar as condições de viabilidade do edital para concorrência. Viemos pedir agilidade para a execução desses projetos”, declarou.

Wellington afirmou ainda que a modernização do metrô abrange toda a linha que compreende desde a estação do Dirceu até o Troca-Troca, com a inserção de trilhos que permitem trens com maior velocidade, mais conforto, com garantia de acessibilidade e ainda integrados ao sistema de ônibus. A previsão, de acordo com o governador, é de que até o final do primeiro semestre seja lançado o edital.

Mineração

Ele participou ainda do encontro com diretores da empresa Bemisa, que detém o direito à extração da reserva de ferro em Paulistana. O governador explica que o Ministério das Minas e Energia autorizou a lavra, que é o conjunto de operações coordenadas objetivando o aproveitamento industrial da jazida, desde a extração até o beneficiamento. 

Estimativas calculam que o Piauí tenha cerca de 1 bilhão de toneladas de ferro na região de Curral Novo e Paulistana. Com os diretores da empresa, o governador falou sobre a viabilidade de transporte do minério e citou que a empresa já pactuou com a Transnordestina uma alternativa para transportar minério.

A Bemisa tem compromisso de fazer beneficiamento do ferro na região de Curral Novo e Paulistana. “Queremos mais alternativas de parcerias para viabilizar as ferrovias e o Porto de Luís Correia”, disse Wellington Dias.

 

Da redação
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