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Após um mês, casa alaga novamente no Parque Brasil I

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Há exatamente, um mês após ter sua casa invadida pelas águas no Parque Brasil I, a A técnica em segurança do Trabalho, Nailane Bezerra Muniz, viu novamente o seu imóvel virar um verdadeiro mar. A chuva da última madrugada entrou pelas frestas da porta da frente e não quis sair mais. 

“Aconteceu de novo e nunca ninguém da SDU apareceu sequer pra dizer que está sabendo do problema. Hoje saí para trabalhar com a água por cima”, reclama. 

Nailane já havia perdido móveis e eletrodomésticos em fevereiro e nem teve tempo de recuperar tudo ainda. “A galeria que serviria para escoar a água não está servindo de nada. Eu moro na rua 8, mas tudo fica alagado desde a rua 1. Já estou pensando em subir minha casa porque não estou aguentando mais”, diz, chateada. 

 

 

 

Prefeitura
O superintendente executivo da SDU Centro/Norte, Angelo Cavalcante, explicou que o poder público já está ciente da situação e que a solução é a retirada de pelo menos vinte casas para a construção de uma galeria maior. "O problema é que aquela região surgiu de uma invasão que foi feita irregularmente naquela área alagável. Para solucionar, é preciso tirar cerca de vinte imóveis para construir uma galeria que possa extravazar a água para o rio Parnaíba. Estivemos lá fazendo um levantamento e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Semduh) vai remanejar e urbanizar o local", descreve. 

Cavalcante explica que em muitos casos de ocupação irregular a prefeitura intervém tentando proibir a construção de imóveis, mas a Justiça acaba impedindo que este trabalho seja feito. "São casos em que o Ministério Público ou um vereador acaba intervendo. Isso ocasiona as construções em locais irregulares. No fim das contas, a prefeitura acaba tendo que resolver os problemas decorrentes disso como a falta de drenagem. Um caso semelhante ocorreu no Murilo Rezende, na zona Sul", informou. 

 

Carlos Lustosa Filho
[email protected]

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