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Assembleia quer barrar salário de R$ 25 mil para suplente de "deputado/secretário"

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O presidente da Assembleia Legislativa do Piauí, Themístocles Filho (PMDB), informou nesta sexta-feira (6) que fará uma consulta à procuradoria da Casa e até a Câmara Federal para saber se paga ou não o salário de R$ 25 mil a suplentes que assumirem secretarias no governo. Na segunda-feira, sete parlamentares vão assumir os mandatos dos deputados que deixaram o Legislativo e tomaram posse hoje em secretarias do governo.

"Se o suplente sair para ser secretário, nós vamos consultar a procuradoria, através de um advogado, para saber se isso é possível. Se for o caso, vamos consultar até a Câmara Federal", disse o presidente da mesa diretora. 

Assumem cadeiras na segunda-feira na Alepi e devem se licenciar logo em seguida os deputados Ziza Carvalho (PROS) e Henrique Rebêlo (PT). Francis Lopes (PRP) só deve se licenciar quando a Fundação Cultural do Piauí (Fundac) for transformada em secretaria. 

A mesa diretora quer evitar efeito cascata nas finanças da Casa, já que pode ser pago o salário dos deputados efetivos que se afastam para exercer cargos de secretários quando eles optam por receber os proventos de deputado.

Themístocles garante que ainda nada foi definido e que haverão novas conversas. "No caso, é uma hipótese. Segunda-feira os suplentes tomam posse e se eles saírem, neste caso, é que vamos fazer as consultas para saber se pode pagar o salário"", disse o presidente.

TCE

A reunião que decidiu a medida foi a portas fechadas. No mesmo encontro, a Alepi deu início a elaboração do edital para eleição da vaga do novo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE). 

Hérlon Moraes
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