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Juiz de Bom Jesus determina a soltura dos 4 menores suspeitos de estupro coletivo

 

O juiz de Bom Jesus, Heliomar Rios Ferreira, determinou a soltura dos quatro adolescentes apreendidos como suspeitos do estupro coletivo contra uma garota de 17 anos. 

O crime ocorreu na última sexta-feira (20) onde a vítima foi encontrada seminua e amordaçada com a própria roupa, numa construção no centro da cidade. Segundo a polícia, ela foi achada em coma alcoólico, desacordada e com sinais de violência. Sua boca tinha isopor e havia sido amarrada para evitar que a jovem gritasse. Ela foi socorrida e levada para o Hospital Regional de Bom Jesus. Ela já se encontra em casa.

Os quatro menores – da faixa etária de 15 a 17 anos - foram soltos ontem à noite. Na sentença, o juiz afirma que os menores têm bons antecedentes e que a soltura não irá prejudicar o processo.

A promotora Gabriela Almeida Santana tinha solicitado ao juiz a transferência dos quatro menores para o CEM (Centro de Internação Provisória) em Teresina. O juiz negou e determinou a soltura.

Na decisão, Heliomar Rios já intimou os quatro adolescentes para a primeira audiência no dia 1º de junho. 

Em depoimento a polícia, os adolescentes negam participação no estupro e confirmam que o jovem de 18 anos manteve relações sexuais.

O rapaz de 18 anos foi mantido preso e encaminhado ao presídio de Bom Jesus.

O delegado Aldely Fonteneli disse que o laudo pericial confirmou que houve o estupro, mas falta a comprovação do envolvimento dos adolescentes. Para isso, a polícia fez coleta de material genético para ter a comprovação. O exame de DNA é feito fora do Estado e deve demorar um mês para ficar pronto.

Os adolescentes contaram que frequentavam o lugar para apreciar a paisagem da cidade e que a menor bebeu meio litro de cachaça. 

O delegado disse ainda que o rapaz de 18 anos confessou que teve relações sexuais, mas negou o uso de violência. Também se disse arrependido. E segundo ele, os outros quatro também fizeram sexo oral com a jovem. Os menores negam, porém, participação no estupro.

 


Flash Yala Sena    
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