O prefeito Paulo Martins apresentou um balanço dos gastos municipais durante abertura do ano legislativo em Campo Maior. Segundo o gestor, em 2013, foram investidos cerca de R$ 24 milhões, em obras e no pagamento de dívidas.
"Cumprimos a missão de colocar o município em ‘ordem’, uma vez que a máquina administrativa estava engessada. As dívidas junto ao INSS, Eletrobras e Justiça travavam os investimentos e paralisavam obras e serviços", destaca o prefeito em solenidade na Câmara, que contou com a presença de 12 dos 13 vereadores.
Junto a Eletrobras, o município tinha uma dívida de R$ 23 milhões, que foi parcelada e custa aos cofres municipais R$ 170 mil mensais. Com relação ao INSS, Paulo Martins revela que os débitos equivalem a R$ 33 milhões, além de R$ 2 milhões de precatórios judiciais, o equivalente a despesa mensal de R$ 200 mil.
"É uma dívida mensal de parcelamentos de R$ 370 mil, correspondendo a 33% do Fundo de Participação dos Municípios, recursos que poderíamos estar investindo no município", disse Paulo Martins, destacando ainda que 2014, os investimentos no município serão de R$ 86 milhões.
Educação
Os recursos aplicados em melhorias no processo de ensino-prendizagem da rede municipal de ensino foram R$ 19 milhões, sendo R$ 3 milhões do tesouro municipal.
“Apesar disso, conseguimos manter os salários em dia, nomear 200 servidores concursados, melhorar o transporte escolar e as condições dos prédios das escolas”, reitera o prefeito.
Saúde
A situação dos investimentos em Saúde é semelhante a Educação, garante Paulo Martins, acrescentando ainda que há um complemento de quase R$ 4 milhões de recursos do tesouro municipal, para o funcionamento de 49 programas federais.
“Com esse esforço garantimos o atendimento básico à população, reduzimos índices que estavam alarmantes e ainda conseguimos garantir investimentos para 2014, onde já temos recursos para a construção de sete UBS e uma UPA, que será o nosso pronto-socorro municipal”, finaliza Paulo Martins.
Da Editoria de Cidades