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Campos diz que Dilma "matou" o setor de produção de cana e álcool

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O candidato a presidência, Eduardo Campos (PSB), assumiu em Araçatuba (SP), nesta terça-feira (22), o compromisso de resgatar o setor sucroalcooleiro da crise que vive hoje.  “A política feita pela presidente Dilma para o preço dos combustíveis "matou" o setor de cana-de-açúcar e a produção de álcool no Brasil”, afirmou durante discurso na inauguração do comitê na cidade da Coligação Unidos pelo Brasil.

“Vamos resgatar o setor sucroalcooleiro dessa crise. É um compromisso que quero assumir com as pessoas. E é também um compromisso que a nossa vice-presidente, Marina Silva, tem de vida. Que é um compromisso com a natureza, com a vida, com a saúde, porque todo mundo sabe aqui que o combustível renovável é muito mais limpo, ajuda a melhorar a saúde das grandes cidades, ajuda a melhorar a questão da mudança do clima”, disse.

Afirmou ainda que a mesma situação por qual passam os 100 municípios onde há presença de cultivo de cana de açúcar, os produtores de Pernambuco estão enfrentando. "A política frustou os produtores de etanol e bioenergia. Lula incentivou setor de energia renovável e o que aconteceu é que Dilma manteve uma politica que matou o etanol efetivamente". 

Em relação a inauguração do seu comitê em São Paulo, Campos esclareceu que não está sendo apoiado por Geraldo Alckmin (PSDB). "O Alckmin tem seu candidato a presidente. Quem vai nos ajudar é o candiadto a vice de Alckmin que é do PSB, assim como toda militância do partido".

Questinado sobre o nome de Alckmin em seu material de campanha, Edudardo Campos saiu pela tangente e espondeu que seu material vai tratar de assuntos como conter a inflação, preservar empregos, além da agenda básica da sociedade: educação, saúde e segurança pública. 

O PSB pretende inaugurar 40 comitês em cidades pólo dentro do estado de São Paulo. "Vamos divulgar as nossas mensagens para a militância do PSB em São  Paulo e também para os outros partidos que estão nos ajudando a construir esse conjunto de espaços políticos. Os palanques regionais passaram, agora é hora de fazer campanha em muitas casas de Eduardo e Marina por aí. Estamos multiplicando os esforços, cada um fazendo o que pode, na dimensão do que pode para colocar a campanha na rua", disse Campos.
 
Por Sana Moraes (Especial para o cidadeverde.com)
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