Após dois mandatos de vice-prefeito no município de São Bernardo do Campo-SP, o piauiense Frank Aguiar volta a tentar uma vaga na Câmara dos Deputados nas eleições deste ano. Agora filiado ao PMDB, Frank afirmou que está se candidatando novamente porque conseguiu concluir o trabalho no município paulista e acredita ter muito a acrescentar ao Estado.
O plano de Frank Aguiar é estender o contato com o povo e viajar por mais de 100 municípios do interior do estado até o fim de sua campanha.
“Essas é uma das melhores campanhas que já fiz, pela experiência que eu adquiri como político, uma vivência que eu tive num município complexo como São Bernardo do Campo, com quase uma milhão de habitantes. Então eu volto a Brasília com uma compreensão muito melhor da vida do povo. Estou fazendo uma campanha diferenciada, tenho andado por todo o estado com apoiadores políticos e amigos. Estou em campanha 24 horas” disse ao Cidadeverde.com.
Frank Aguiar confirmou que se eleito pretende cumprir o mandato integralmente, diferente de quando foi eleito deputado federal e deixou o cargo para se candidatar a vice-prefeito de São Bernardo do Campo na chapa liderada pelo PT.
“Quando eu deixei de ser deputado foi para ajudar São Bernardo, foi um chamado da população. A população dizia que a cidade tinha sido a minha primeira casa quando sai do Piauí e por isso resolvi retribuir. Claro que o mandato de deputado é muito mais confortável, mas a gente não pode na política ficar pensando só em si, foi por esse motivo que abri mão daquela zona de conforto e fui ser vice-governador. Agora eu pretendo voltar a Brasília porque já começa a terminar o mandato, não tenho mais direito a reeleição e vejo no congresso uma grande oportunidade de continuar ajudando a cidade, a região do ABC, o estado que me acolheu”.
O piauiense disse que, se eleito deputado, tem projeto para os nordestinos que vivem em São Paulo. Frank planeja a criação do Instituto do Cidadão Migrante Nordestino-ICIMN, que segundo ele, servirá para amparar os piauienses que moram no Estado.
“Esse será um canal de comunicação entre o povo de origem nordestina com o poder público de São Paulo, possibilitando algumas ações para o migrante na área social, profissional e pessoal. Para o nordestino que chegue aqui e precise de emprego, por exemplo, saiba quais as oportunidades existentes. O ICIMN é uma idealização nossa e quero muito que de certo” finalizou.
Emanuela Pinto (Especial para o Cidadeverde.com)
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