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Candidatos falam sobre porto de Luís Correia; Lourdes ataca Daniel

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No quarto bloco do debate da TV Cidade Verde os candidatos ao governo do Estado do Piauí debateram políticas para idosos, saúde, segurança e o Porto de Luís Correia. O bloco foi marcado, também por confronto pessoal entre Lourdes Melo (PCO) e Daniel Solon (PSTU).

Mais uma vez, candidato perguntou livremente para o candidato de sua escolha. Os aspirantes ao Palácio de Karnak não puderam repetir perguntas ao adversários questionados no bloco anterior, dando oportunidade para que mais ideias fossem discutidas. 

A primeira pergunta foi feita pelo candidato Wellington Dias (PT) a Daniel Solon. O tema foi propostas para pessoas com deficiência. “Os governos que passaram por aí deixaram falhas. Eles não atenderam as demandas com satisfação. O próprio CEIR é um modelo privatizado. Os trabalhadores de lá não tem reajuste”, disse o candidato do PSTU. “Vou trabalhar para garantir que a rede de assistência do CEIR seja descentralizada para as macrorregiões”, disse o petista. 

Maklandel Aquino (PSOL) questionou Wellington Dias sobre os motivos para a não conclusão do porto de Luís Correia após o investimento de R$ 100 milhões. “Essa será uma das minhas prioridades. Somos o único estado com litoral sem porto. O problema é que o porto não tinha um projeto. Depois, por várias questões, as obras foram judicializadas. Fizemos projeto e teve erro de gestão”, analisou o senador. “A Polícia Federal entrou no caso. Foi constatado material ruim e dispensa de licitação. O problema do porto passa por outro ângulo: o da corrupção”, analisou Maklandel Aquino. 

O ex-governador Mão Santa (PSC) tentou fazer pergunta para Zé Filho (PMDB), mas não conseguiu concluir o raciocínio no tempo determinado. O então governador optou por falar de infraestrutura. “O povo tem que entender que vivemos com obras inacabadas. O porto de Luís Correia ninguém aguenta mais ouvir falar sobre isso. Não podemos deixar a sujeira debaixo do tapete. São essas mentiras que o povo não aguenta mais. São oriundos de governos que não fizeram nada. Queremos construir um novo Piauí”, disse o candidato a reeleição. “O que me traz aqui é a possibilidade de reconstruir o Piauí. Quando governei trouxe 270 indústrias para o Piauí. Mas plantou-se nesses 12 anos mentiras e ela [mentira] tem pernas curtas. No Piauí tá bom de acabar essa enganação”, criticou o também ex-senador.

Já Zé Filho questionou, em sua vez, Maklandel Aquino sobre planos para desenvolver a economia e a geração de emprego e renda no Estado. “A geração de emprego não vai passar pela atração de indústrias. Entendemos que a geração de emprego passa pela criação de agrovilas e a exploração de minérios através de consórcio público com preservação ambiental e mais concurso público”, defendeu o candidato do PSOL. “Concordo em parte. O Piauí não produz nada. 90% do que se consome no Piauí vem de fora. É preciso produzir para criar empregos. O que queremos aqui é atrair empresas para mudar as cidades”, refletiu o atual governador.

Lourdes Melo levantou o tema segurança também para Zé Filho. Para ela, a saída não é aumentar a repressão. “Vamos defender que o Estado dê assistência a todos que sofrem com a violência incluindo as famílias das vítimas”, explicou o governador. 

Em sua réplica, a única candidata mulher destas eleições atacou o candidato do PSTU, Daniel Solon que o partido o professor teria autorizado agressão contra mulheres dentro do Sindicato dos Servidores Municipais. Daniel Solon recebeu direito de resposta. “Queria dizer que o que está sendo discutido não é briga de sindicatos. Quero denunciar que sempre que o governo precisa de recursos para banqueiros corta verbas das políticas para as mulheres”, disse Solon. 

Defesa dos idosos
Daniel Solon questionou quais políticas que o PT adotaria para defender os idosos. “Temos que promover lazer, saúde e implantar a área da geriatria nos hospitais regionais”, revelou. “O governo do PT teve oportunidade de acabar com o fator previdenciário e não o fez. Defendemos que a aposentadoria seja mais prazerosa. O dinheiro do aposentado, hoje, é só para remédios”, criticou o candidato do PSTU.

Deficientes no Piauí
Neto Sambaíba (PPL) lembrou que 14% da população do Piauí é de deficientes. A pergunta foi para o candidato Mão Santa. “Fomos muito atentos aos deficientes. As escolas de fisioterapia no estado foram instaladas no meu governo. Também demos oportunidade de trabalho e demos atenção às instituições de apoio”, disse Mão Santa. “O CEIR foi criado quando a Apae já tinha mais de 60 anos. Não entendo o porquê de não terem estruturado a Apae. Hoje, ela compete com o CEIR”, revela Sambaíba. 

Lívio Galeno
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