Após um mês, o assassinato do professor José Welington Gomes ainda não foi elucidado e a família clama por Justiça. Na semana passada, a carteira da vítima foi encontrada próximo a um riacho, na localidade Maracujá, em José de Freitas. Um adolescente, encontrado com dinheiro e o celular do educador, continua apreendido e pode ser liberado na próxima semana.
"É triste perder um pedaço da gente. Ainda hoje, eu e as irmãs dele choramos. Ele tinha acabado de se formar e era muito querido. Clamamos por Justiça e queremos que o menor que está preso, se for culpado, pague pela morte do meu filho. Se não for ele ou alguém que estiver solto, devem ser responsabilizados", disse Zumira Rosa dos Santos, mãe do professor.
Exames realizados pelo Instituto Médico Legal (IML), em Teresina, apontaram que o professor Wellington Gomes da Rocha, sofreu traumatismo crânio encefálico e morreu com uma profundo golpe na cabeça. O professor foi encontrado em avançado estado de decomposição no dia 20 de maio, três dias após o desaparecimento.
A motocicleta da vítima foi encontrada ainda no dia do crime e um outro celular e um capacete branco, que teria o nome e o telefone do educador, ainda não foi localizado.
"Pedimos a prorrogação do prazo e estamos aguardando a decisão judicial. O caso é de difícil elucidação e muitas testemunhas tinham medo de falar e nos estão revelando novos fatos agora", explica o Delegado do 17º DP, Luciano Alcântara.
Ainda de acordo com o titular da Delegacia de José de Freitas, o prazo para a liberação do adolescente apreendido é de 45 dias, o que deverá ocorrer na próxima semana. "Caberá a Justiça decidir pela permanência dele ou não no centro de internação", finaliza.
Graciane Sousa
