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Caso Fernanda Lages terá novas diligências; pessoas do MA serão ouvidas e PC periciado

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O pai da estudante de direito Fernanda Lages, Paulo Lages, revelou que a família solicitou, através de sua assessoria jurídica, novas diligências para investigar a morte da jovem. No próximo dia 25 de agosto serão três anos desde que o corpo da universitária foi encontrado nas obras da nova sede do Ministério Público Federal, na zona Leste de Teresina.

“Não posso dar mais detalhes, apenas que sou um dos intimidados e diz respeito de um documento que a polícia está precisando e que no notebook da Fernanda. Também posso dizer que pessoas do Estado do Maranhão devem ser ouvidas sobre a morte da minha filha”, explica o pai da estudante.

Em fevereiro deste ano, peritos da Polícia Civil do Distrito Federal apresentaram, a pedido do Ministério do Público do Estado do Piauí, resultado de uma autopsia psicológica realizada pela perita e psicóloga forense Maria da Conceição Krause sobre Fernanda Lages. A conclusão foi de que a jovem teria cometido suicídio após surto psicótico pela interação de remédios para tratamento de enxaqueca com bebida alcóolica. Tese não aceita pela família 

“Continuamos com a convicção de que ela foi assassinada. E não somos apenas nos. O Piauí sempre questionou os laudos apresentados pela Polícia Civil e pela Polícia Federal. Além da sociedade e da família, os promotores do Ministério Público também nunca aceitaram essa tese”, defende Paulo Lages.

Ele informa, ainda, que familiares da estudante de Direito já estão organizando celebração religiosa em intenção de Fernando para o próximo dia 25 de agosto. O pai da jovem explica ainda quais fatores que cercam a morte da filha devem ser esclarecidos na investigação sobre a morte.

“São pontos principais que não batem. Tem essa terceira pessoa que estava cena com a Nayra e com a Fernanda. Tem o fato de o vigia que diz não ter percebido essa movimentação de pessoas na obra. Tem essa história do DNA masculino que foi descoberto lá é que nunca se soube de quem era”, questiona o pai.

Lívio Galeno
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