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Caso Festival:Polícia abre inquérito e produtor diz que se apresentará

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O delegado do 12º Distrito Policial, Ademar Canabrava, abriu inquérito para apurar o cancelamento do festival de música Planeta Brazuca, que aconteceria neste final de semana com bandas do pop rock nacional em Teresina. O inquérito foi aberto após dezenas de pessoas comparecerem ao distrito para fazer um boletim de ocorrência por terem comprado o ingresso . O produtor do evento Pablo Martins, que sumiu sem dar explicações, disse que irá se apresentar na delegacia. 

De acordo com o delegado, o caso é de estelionato, caso seja comprovado que o produtor do evento, Pablo Martins, teria supostamente ficado com o dinheiro já arrecadado com a venda antecipada dos ingressos. 

Artistas que estariam no evento, segundo divulgação

Canabrava afirmou que o primeiro a denunciar foi Ítalo Alves, proprietário de uma loja de tablets e smartphone, que era o principal posto de venda de ingressos. E depois outras pessoas apareceram. 

“O Pablo me ligou nesta manhã, no telefone fixo da delegacia, dizendo que vem se apresentar e acusou o Ítalo de ter ficado com o dinheiro. Mas, o advogado do Ítalo mostrou recibos assinados por Pablo de R$ 15 mil, 25 mil, 30 mil que seriam relacionados à venda dos ingressos. Se for preciso vamos fazer uma acareação”, explicou o delegado.    

O advogado de Ítalo Alves, Marcos Nogueira, informou ao Cidadeverde.com que o contrato entre seu cliente e Pablo era de posto de venda e que está tudo documentado. 

“A loja do Ítalo foi a quem mais revendeu e foi por isso que todos foram procura-lo, mas temos todos os comprovantes com firma reconhecida de que foi repassado para ele. Tirei extrato das transferências feitas desde setembro. Meu cliente é vitima. Nós temos um contrato com Pablo de que ao revender o ingresso ganharia uma comissão de 1,5% em cima de cada um, como todo posto de venda e os recibos estão todos com firmas reconhecidas”, argumentou o advogado.

O ingresso mais barato era de R$ 150, na pista, para os dois dias do evento.

"Esse é um caso parecido com o do casal Styllos, eu diria que é irmão", afirmou o delegado, ao relembrar o caso em que os donos de uma empresa de formatura fugiram com o dinheiro de centenas de alunos no final de 2011.  

 
O Cidadeverde.com tentou contato com o produtor, mas não obteve sucesso. 


Caroline Oliveira
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