Cidadeverde.com

Chefes do tráfico de Barras usavam filhos para venda de drogas

Imprimir
  • nucleo3.jpg Wilson Filho
  • nucleo2.jpg Wilson Filho
  • nucleo1.jpg Wilson Filho
  • IMG_2622.jpg Wilson Filho
  • IMG_2620.jpg Wilson Filho
  • IMG_2614.jpg Wilson Filho
  • IMG_2609.jpg Wilson Filho
  • IMG_2603.jpg Wilson Filho
  • IMG_2602.jpg Wilson Filho
  • IMG_2601.jpg Wilson Filho
  • IMG_2599.jpg Wilson Filho
  • IMG_2597.jpg Wilson Filho
  • IMG_2592.jpg Wilson Filho
  • IMG_2590.jpg Wilson Filho
  • IMG_2586.jpg Wilson Filho
  • IMG_2573.jpg Wilson Filho
  • IMG_2572.jpg Wilson Filho
  • IMG_2571.jpg Wilson Filho
  • IMG_2570.jpg Wilson Filho
  • IMG_2569.jpg Wilson Filho
  • IMG_2567.jpg Wilson Filho
  • IMG_2552.jpg Wilson Filho
  • IMG_2545.jpg Wilson Filho

A operação Toluca, deflagrada na manhã desta quarta-feira (23) na cidade de Barras resultou na prisão de quinze pessoas, boa parte de uma mesma família de ciganos. Três núcleos de traficantes foram desbaratados.

O primeiro núcleo era comandado por Vicente da Silva Avelino, vulgo Pelé Cigano. Segundo informações do delegado regional de Barras, Humberto Mácola, ele utilizava a mulher, a ex-mulher e os três filhos no esquema.

O segundo núcleo era comandado por Dionísio Cordeiro da Silva, irmão de Pelé, que utilizava os três filhos, identificados como Jeová, "Morcegão" e Mike para comercialização das drogas. 

De acordo com a Polícia Civil, a frequência de veículos na residência de Dionísio era muito alta. Às vezes era possível observar até quatro motos no local. 

O último núcleo era comandado por Maurílio Vieira dos Santos, proprietário de um bar localizado em uma das principais avenidas de Barras e próximo a casa de Dionísio. 

"Era um bar que só funcionava à noite e estava próximo a casa de prostituição da Valéria, que trabalhava no bar e levava seus clientes para consumirem drogas", disse o delegado regional de Barras, Humberto Mácola.

Também foi preso Carlos Erivan, o "Pitchuca". Dos 14 mandados de prisão, 13 foram cumpridos e 15 pessoas foram presas, sendo duas em flagrante. Foram apreendidos seis tabletes de maconha, uma pequena quantidade de crack e uma espingarda calibre 12. Participaram da ação 35 policiais civis, 10 delegados e policiais militares.

Ao todo foram fechados nove pontos de droga, entre locais para armazenagem e bocas de fumo, que abasteciam além de Barras as cidades de Cabeceiras e Boa Hora. Os detentos estão sendo ouvidos na delegadia do município e encaminhados para a penitenciária de Esperantina. 

As investigações começaram no mês de março. Segundo do delegado Humberto Mácola, haverá desdobramentos. "Ainda vamos investigar os imóveis, que são de alto padrão para a região, e já temos informações sobre a rota que foi mapeada e sobre os fornecedores, mas não podemos adiantar". 

A Operação Toluca deveria ser deflagrada em junho, durante a Copa do Mundo, mas precisou ser abortada. O nome faz referência a uma cidade do México que recebeu jogos da Copa do Mundo de 1970, na qual o Brasil se tornou tricampeão. O apelido Pelé de um dos presos inspirou a referência. 

Carlos Lustosa Filho (flash)
Fábio Lima (Da Redação)
[email protected]

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais