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Clubes rumo ao abismo, inclusive o Flamengo do Piauí

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Há anos são feitas tentativas no sentido de solucionar o velho problemas das dívidas dos clubes de futebol em nível federal. Entre as várias tentativas está a Timemania. E nada de prático aconteceu. Ao contrário, as dívidas sempre aumentaram. Dirigentes seguiram fazendo dívidas e "atolando" os clubes cada vez mais. Mais recentemente o movimento dos jogadores, chamado de BOM SENSO, entrou em campo para tentar mudar os rumos do futebol brasileiro. Fez dezenas de reuniões, jogadores protestaram de diferentes formas, inclusive deitando em campo e ameaçando greves. Teve encontro até com a Presidente da República. Jogou pesado mesmo, mas agora mostra indignação diante de uma medida aprovada no Congresso.

Foto - Eduardo Frota - Cidadeverde.com

Romário, deputado federal e apoiador do Bom Senso, atacou o autor de uma emenda que livra os clubes de fair-play financeiro, o também deputado federal Jovair Arantes(PTB-GO), que incluiu na Medida Provisória 656 o refinanciamento da dívida dos clubes com a União sem o estabelecimento de contrapartida, projeto já aprovado na Câmara e no Senado. Para Romário a sessão que aprovou o texto foi uma "noite de deboche". E disse mais o "Baixinho" que "a Presidente Dilma precisa provar que tem responsabilidade e vetar essa emenda".

O Bom Senso estendeu faixas de protesto e reclamou do que chamou de "manobra vergonhosa em Brasília".  E disse mais o movimento dos jogadores que "os clubes estão rumo ao abismo".

Realmente a situação é grave. Maus dirigentes fazem o que bem entendem, levam os clubes à miséria e nada de punição. Ainda saem atacando e ameaçando a quem denuncia os desmandos praticados. Os torcedores são iludidos pelos "sabidos" e os jogadores acabam sendo os mais prejudicados. Além das dívidas com a União, inúmeras outras são "fabricadas" a fim de serem apresentadas como justificativas até para as suspeitas vendas de patrimônios.

Aqui no Piauí o caso mais alarmante é do Esporte Clube Flamengo. O clube está sob o domínio de umas quatro pessoas que simplesmente ignoram os direitos de milhares de torcedores e sócios. O patrimônio foi reduzido a zero, não há time de futebol e até as taças símbolo das conquistas rubro-negras desapareceram. Uns poucos sócios estão tentando na Justiça a punição dos responsáveis por tamanha destruição e o esclarecimento dos negócios feitos. Certamente que a manifestação barulhenta da "massa rubro-negra" dará uma contribuição fundamental para que o Esporte Clube Flamengo seja devolvido aos seus verdadeiros donos e o futebol piauiense não permaneça sendo prejudicado pela ausência de um dos seus mais importantes representantes. 

Dídimo de Castro
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