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Com 15% do corpo queimado, sobrevivente de tragédia recebe doações

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A pequena Maria Vitória, de 5 anos, está se recuperando bem da tragédia com o ônibus da Transbrasiliana ocorrida na manhã de segunda-feira (15), na BR-316, no município de Monsenhor Gil. O veículo em que ela estava se chocou com um caminhão-tanque e explodiu. Na tragédia, sete pessoas morreram, entre elas o motorista do ônibus e do caminhão. A menina está internada na unidade de queimados do Hospital de Urgência de Teresina (HUT).

De acordo com a tia da criança, Eliene da Silva Abreu, a menina teve os dois pés queimados, uma das mãos e o lado esquerdo do rosto. "O rosto está bem desinchado, ainda sente dores no braço, mas está bem", relata.

O caso de Maria Vitória emocionou o Piauí. Ela foi jogada do ônibus pelo pai, Wilton da Silva Abreu, 28 anos, numa tentativa desesperada de salvá-la. Por conta disso, várias pessoas estão indo ao hospital oferecer doação para a família da menina.

O empresário Evandro Mendes foi um dos primeiros que quis ajudar. Ele procurou diretamente o HUT para entregar uma quantia em dinheiro "A gente fez uma campanha na nossa empresa para ajudar a Vitória", disse. 

Segundo Eliene da Silva Abreu, a menina ainda está muito abatida e não fala sobre o acidente. "Quando a gente pergunta alguma coisa ela fica muito nervosa. A psicóloga pediu para evitar por enquanto", conta a tia da criança, confirmando que vem recebendo doações.

Para quem quiser ajudar, a tia de Maria Vitória disponibilizou o número de uma conta bancária:
AG. 0895-8
CC. 54994-0
BANCO DO BRASIL
Eliene da Silva Abreu

Internados
Das três pessoas internadas no hospital, apenas Francisco Carlos Alves de Andrade teve alta. Com fratura exposta, ele foi operado ainda no dia do acidente e já foi liberado. O motorista reserva da Transbrasiliana, Francisco José do Espirito Santo, continua internado na unidade de queimados do HUT sem previsão de alta e com 15% do corpo queimado.

Os corpos de José Bessera Neto (63 anos), Ana Silva Oliveira (51 anos) e Flaviana da Silva Souza (35 anos) ainda não foram identificados. Raspas da mucosa da boca de familiares foram colhidas para serem comparadas com amostras retiradas dos restos mortais. Os exames serão feitos no Instituto Nacional de Criminalística. O resultado só deve ser divulgado em fevereiro.

"O exame de DNA já demora por si só e depende também da demanda do instituto", afirma o médico legista Antonio Nunes.

Com informações da TV Cidade Verde
Hérlon Moraes
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