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Comandante admite apreensão com situação econômica, mas aguarda reajuste para PMs

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O comandante geral da Polícia Militar, coronel Carlos Augusto Gomes de Souza, admitiu apreensão com a situação econômica do Estado, mas ainda espera que o reajuste salarial previsto para este mês seja concedido para a corporação. Nesta terça-feira (5) o Governo confirmou a manutenção dos ajustes fiscais em razão do limite prudencial de gasto com pessoal da Lei de Responsabilidade Fiscal. O parecer recomenda que se evite ao máximo reajustes salariais e novas contratações. 

Foto: Thiago Amaral/Cidade Verde

O coronel afirmou que tem conversado com a equipe de governo para que o reajuste seja garantido, e confia que o aumento será concedido mesmo com os problemas econômicos enfrentados pelo Governo. "Temos esse entendimento. Temos buscado a resposta e estamos aguardando até de forma apreensiva", disse o comandante no Jornal do Piauí. 

Segundo Carlos Augusto, a PM hoje trabalha com todo o seu efetivo para dar uma resposta para a sociedade. O parcelamento ou não reajuste pode comprometer a unidade da categoria no atual esforço contra a violência. "Até porque nós estamos motivados. A tropa está motivada no combate, o Estado tem dado as condições básicas", lembrou o coronel. 

Ronda Cidadão
O comandante aproveitou a entrevista para explicar as mudanças que irão ocorrer com o Ronda Cidadão. De acordo com o coronel, as viaturas irão continuar nas regiões, mas agora sob comando do batalhão de sua região. "Eu estou passando os comandos para as unidades, para que eu possa cobrar metas do comandante daquela unidade", esclareceu. 

O coronel afirmou ainda que não só o Ronda Cidadão, mas toda a Polícia Militar deve ser mais próxima da comunidade. "Entendemos que a obrigação do policial militar é ser comunitário, todos. Nós estamos otimizando os nossos recursos humanos". 

Fábio Lima
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