Cidadeverde.com

Daniel Solon repete desafio a Zé Filho e suspeita de "maquiagem" no HUT

Imprimir

O candidato a governador do Piauí pelo PSTU, Daniel Solon, reafirmou suas críticas sobre a saúde do Estado, mesmo após não comparecer ao desafio feito ao governador Antônio José de Moraes Souza Filho - Zé Filho (PMDB) - para visitar o Hospital de Urgência de Teresina (HUT). O socialista também criticou a postura do gestor no confronto de ideias e ainda ironizou a visita ao pronto-socorro, que teria sido "só a metade do desafio". 

Nesta sexta-feira (22), Solon desafiou Zé Filho, durante debate na TV Antena 10, a visitar os hospitais de Teresina e do interior. O candidato à reeleição, que chamou o socialista de "mal-amado" e "revoltado" no mesmo debate, foi até o HUT com a candidata Lourdes Melo (PCO). O candidato do PSTU acabou indo para a sede do partido em Teresina. Ao Cidadeverde.com, ele informou ter recebido ligações dizendo que a situação já estava sendo "maquiada". 

O Cidadeverde.com acompanhou a visita e constatou cinco macas na portaria, mas a direção do HUT afirmou que seriam pacientes aguardando transferência. Zé Filho atribuiu a redução da superlotação a ações do seu governo. Já Lourdes Melo levantou suspeita de que tenham sido escondidos pacientes durante a visita. 

Para Solon, o desafio serviu para que a situação fosse amenizada. “Pena que não existe debate todo dia entre os candidatos. Talvez, assim, enquanto durar o período eleitoral, toda vez que denunciarmos a situação caótica de algum hospital, o governador e o prefeito se empenhassem, pelo menos temporariamente, em melhorar a situação sofrível dos que não conseguem um leito”, ironizou. 

O candidato ainda criticou os ataques sofridos no debate, classificando Zé Filho como "machista", e reafirmou querer ver o governador visitar o HUT, dessa vez para verificar a falta de leitos de UTI, e ainda os hospitais regionais, para saber se há resolutividade.

Para Daniel Solon, a visita o candidato do PMDB ao HUT foi incompleta e, mesmo com a diminuição das macas, comprovou que há superlotação. "O que pode ter havido é uma diminuição naquele momento", relatou ao Cidadeverde.com, ressaltando denúncias já feitas por entidades médicas sobre a morte de pacientes por falta de leitos de UTI. 

Fábio Lima
[email protected]

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais