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Dia do trabalhado: prevenção de acidentes e mortes ainda é desafio

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1º de maio: dia do trabalhador no Brasil. O cenário segundo mostram os dados de pesquisa realizada mensalmente pelo Ministério do Trabalho é de otimismo. O mercado continua aquecido, mesmo que tímido, e contratando. 


Nunca se falou tanto em capacitação de mão-de-obra e na necessidade de conhecimento como hoje. Estudantes de áreas como Medicina e Engenharia conseguir sair das faculdades com garantia de empregos.
 
Mas a questão é: que se deve avançar visto que o país está longe de ter um cenário perfeito sem nenhuma insatisfação. O Cidadeverde.com conversou com a superintendente Regional do Trabalho, Paula Mazullo e apurou uma situação preocupante: a falta de segurança no trabalho assunta.

“Em 2012, o Estado contabilizou pouco mais de 3.800 mil acidentes em ambiente de trabalho. Para 2013, o número deve ultrapassar os 4 mil casos. Não podemos tratar sempre o acidente de trabalho como fatalidade. Ele deve ser sempre evitado ao máximo”, disse a gestora.

Foto: Raoni Barbosa/Revista Cidade Verde

Também em 2013 foram registradas 18 mortes em decorrência de acidente acidentes em ambientes laborais. Desse total, 11 foram no ramo da construção civil. O que mais matou ainda foram as quedas de alturas, desabamento de estruturas e choques elétricos.

Para a gestora, a situação poderia ter sido evitada, e ainda pode, se a Superintendência Regional do Trabalho gozasse de melhor estrutura para atender as demandas e investir em fiscalização.

“Atualmente, o Estado possui apenas 57 auditores fiscais trabalhando quando o ideal deveria ser 100. Mas no Brasil a situação não é muito diferente. O país necessitaria de 8 mil auditores para o trabalho. Hoje, são pouco mais de 2 mil e 700”, alerta Paula Mazullo.

Entenda o feriado
Com a chegada de imigrantes europeus no Brasil, as ideias de princípios e leis trabalhistas vieram junto. Em 1917 houve uma Greve geral. Com o fortalecimento da classe operaria, o dia 1º de Maio foi declarado feriado pelo presidente Artur Bernardes em 1925.

Mas a valorização da data aconteceu na Era Vargas (1930-1945), com o ganho de força das agremiação de trabalhadores fabris e a criação do salário mínimo e a legislação em proteção aos trabalhadores. 

Lívio Galeno
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