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Dilma Rousseff afirma que governo barrou crise com medidas anticíclicas

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A presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira (30) a uma plateia de empresários que a situação da indústria no País seria bem pior caso o governo não tivesse adotado medidas anticíclicas de estímulo à produção que protegessem o Brasil da crise mundial.

Em sabatina realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), Dilma afirmou que as críticas à política econômica partem dos mesmos que desaprovam as desonerações adotadas pelo governo em alguns momentos mais críticos e são contrários às compras governamentais como forma de incentivo a indústria.

“Como teria sido se não tivéssemos adotado medidas anticíclicas de estímulos à produção?”, questionou Dilma. “É bom lembrar àqueles que criticam que não só nos protegemos da crise, mas preparamos as bases para o crescimento”, destacou a presidente. “Esse tipo de crítica parte dos mesmos que questionam as desonerações, as compras governamentais e combatem a política industrial”, atacou a presidente.

Dilma participa da sabatina acompanhada de seis ministros de seu governo, além dos presidentes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, e do Banco do Brasil, Aldemir Bendine.

A presidente lembrou os investimentos na exploração de petróleo da camada pré-sal e os avanços da indústria naval que, de acordo com as perspectivas do governo, vai contratar até 2020 cerca de US$ 100 bilhões.

A presidente disse também que seu eventual próximo governo dará prioridade à reforma tributária seguindo princípios da simplificação dos impostos, a desburocratização da arrecadação e sem sobrepor tributos. Ela aproveitou para alfinetar indiretamente a oposição que, para o governo, não contribuiu para o avanço das propostas nesse sentido que estão no Congresso. Entre essas proposta, Dilma citou as que promovem mudanças no ICMS, PIS e Cofins.

“Não adianta prometer. Há que se dar os votos para que possamos fazer essas mudanças. Até porque todos vocês sabem que essa proposta já esteve bem próxima da aprovação”, atacou Dilma.

Ao ser interrompida pela mediadora da sabatina, devido ao esgotamento do tempo, Dilma demonstrou irritação. “Eu tenho que dizer o que eu fiz. Se eu fiz, eu tenho condições de fazer”, retrucou a presidente que seguiu falando mesmo com o tempo vencido.

Ao final da fala da presidente, a mediadora, por sua vez, explicou que a orientação de tratamento equânime dos candidatos é do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), independentemente da condição do candidato.

Fonte: IG

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