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Diretor do IML admite que comprou serra para abrir corpos

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O diretor geral de perícia do Instituto Médico Legal (IML), Antonio Nunes, admitiu nesta quinta-feira (5) durante entrevista ao Jornal Cidade Verde, que comprou do próprio bolso serras manuais para abrir os corpos que dão entrada no instituto. A serra elétrica que facilitaria o trabalho está quebrada desde o ano passado. 

“Os órgãos periciais não tem autonomia para comprar material permanente. Tudo que a gente precisa, pede para a Secretaria de Segurança, que envia para a Secretaria de Administração. A serra elétrica que nós tínhamos quebrou no final do ano passado e ainda não foi adquirida. Compramos serras manuais do nosso bolso”, afirmou.

Apesar de ser manual, o diretor ressalta que o equipamento é adequado para a função e nega que as serras sejam as mesmas usadas na construção civil, como alguns servidores denunciaram à TV Cidade Verde. “Essa serra é de uso regular em qualquer IML. A serra é um instrumento legal. Quem denunciou não conhece a perícia”, destacou.

Segundo ele, no começo do ano foi solicitado ao IML uma lista com todos os problemas no local. “Tudo que estava errado na perícia dos três institutos foi feito um apanhado”, afirmou.

Estrutura

De acordo com o diretor, o prédio do IML, inaugurado há dois anos, já sofre com problemas de estrutura. “Quando esse prédio foi entregue eu não era da direção. Apresenta diversas falhas, algumas já corrigidas. Não era para acontecer em prédio tão novo. Fomos atrás da empresa, mas sabemos que faliu. Vai ficar para o governo do Estado”, finalizou.

Da Redação (Com informações da TV Cidade Verde)
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