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Diversidade

“Segredos Íntimos”: religião, homoafetividade e desigualdade de gênero

Se o  cinema, como construção do imaginário, é uma porta de entrada para interargirmos  com as culturas humanas e seus modos de (re)construção  da vida social , então, assistir ao filme “Segredos Íntimos”(2009),  do diretor e produtor israelense Avi Nesher, é um dos caminhos para conhecer a condição da mulher dentro da cultura judaica.

               

Através do olhar da personagem Noemi (Ania Bukstein) realiza-se uma viagem sobre tradições e rituais judaicos que   restringem os direitos das mulheres. Quando a jovem e recatada  Noemi matricula-se num seminário judeu e conhece a curiosa e questionadora Michel ((Michal Shtamler) inicia-se o eixo central da narrativa: os conflitos íntimos entre obediência à tradição e ruptura dos valores culturais.

O filme tematiza sobre rituais de purificação, a não aceitação da mulher nas funções do rabinato, a subjugação da mulher  pela autoridade paterna e sua conseqüente falta de autonomia para decidir sobre sua vida pessoal além de abordar  o  envolvimento homoafetivo feminino dentro de uma sociedade marcada pela dominação masculina.

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