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Doméstica é chamada de "macaca" e aciona Delegacia de Condutas Discriminatórias

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Fotos: Yala Sena

 

A Delegacia de Proteção aos Direitos Humanos e Repressão as Condutas Discriminatórias abriu inquérito para investigar denúncia de injúria racial contra uma empregada doméstica de Teresina. 

A vítima Zilma Carvalho Santos, 41 anos, foi até a Delegacia, no Centro de Teresina e denunciou o caso. A denúncia foi recebida pelo delegado Emir Maia.

Zilma Carvalho contou ao Cidadeverde.com que foi vítima de xingamentos e palavras ofensivas praticadas por sua vizinha no bairro Pedra Mole, zona Leste de Teresina.

“Ela me chamou de macaca e de negra fedorenta numa atitude para me ofender. Não vou aceitar isso. É um desrespeito”, disse a empregada doméstica.

Ela contou a Polícia que o bate-boca começou no meio da rua e a vizinha chegou a lhe agredir com palavras ofensivas. 

O delegado informou que se a denuncia foi constatada, a agressora irá responder pelo crime de injúria qualificada.   

“Recebemos muitas queixas como essas de injúria qualificada e acionamos a justiça no final do inquérito”, disse o delegado.

Racismo

Este ano, dois jogadores foram alvos de racismo. O Aranha, 34 anos, goleiro do Santos foi chamado de “macaco” e provocou polêmica mundial.  O volante Arouca, do Santos, também foi agredido em campo com o mesmo xingamento de torcedores.

O lateral baiano Daniel Alves, do Barcelona, chamou atenção do mundo para a discriminação racial ao comer uma banana jogada por um torcedor durante jogo. 

 

 

Flash Yala Sena
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