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Elmano diz que Senado é "paraíso" e nega candidatura em 2016

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O senador eleito Elmano Férrer negou que tenha interesse em se candidatar a prefeitura de Teresina nas eleições de 2016. Em entrevista ao Jornal do Piauí desta segunda-feira (27) Elmano afirmou que Senado é o paraíso e que ainda nem chegou lá para trabalhar. "O povo me deu um mandato de oito anos e eu ainda não cheguei nem no paraíso. Dizem que lá é o céu e eu ainda não cheguei naquele céu. Eu quero trabalhar para ajudar objetivamente o Piauí", afirmou.

O candidato acrescentou nesse sentido, que não deve "desincumbir-se dessa missão" e para ele o trabalho será focado para todos os municípios e não só para a capital. “Fomos eleitos para uma missão e não posso me desencumbir dela. Já se fala em eleição daqui há dois anos, pelo amor de Deus, temos que acabar com essa cultura. Como senador, não podemos nos dar ao luxo de ter eleições de dois em dois anos. Vou lutar para que haja uma coincidência de mandato, com eleições gerais do presidente ao vereador”, declarou.

Senador das Cidades

Eleito no primeiro turno para o Senado, Elmano já havia declarado que pretende ser um senador das cidades, para ele focar a atenção nas zonas Urbanas do interior e nas zonas Rurais, pode trazer resultados muito mais palpáveis para o Estado. O futuro senador apresentou números que, segundo ele, apontam para essa necessidade e que um compromisso foi firmado entre ele e o governador eleito, Wellington Dias, para atender este s problemas regionais.

“Quando eu digo das cidades, não quer dizer que eu não seja também da zona Rural. Hoje no Brasil, de cada 100 habitantes, 84 moram nas cidades e nos aglomerados urbanos. De cada 100, 30 estão na zona Rural e são nelas onde afluem os grandes problemas que atingem as pessoas, desde a questão da segurança e da insegurança a água. Eu cheguei aqui há quase 50 anos, trabalhando num órgão onde a questão da água era um problema que tínhamos que resolver. Não dá, não pode mais. Wellington e eu assumimos um compromisso com o Estado. Minha grande preocupação é em honrar cada voto que eu tive com trabalho. Coisas dessa natureza não dá pra assimilar. No Senado, meu tempo a maior parte dedicada  aos problemas do Piauí, outros problemas regionais e nacionais. A reforma política a questão dafederação do federalismo, da repartição das empresas públicas, da dívida histórica na nossa região."Eu tenho energia e disposição, diziam que o ‘vein’ não conhece esse Estado, mas eu provo que há mais de 40 anos, conheço cada cidade desse Piauí", afirmou Elmano.

O país não está dividido

Após a eleição de Dilma, centenas de comentários nas redes sociais dão a entender que o país está dividido e que há uma clara preferência pela atual presidente apenas nas regiões do Nordeste. Elmano rebate esse tipo de comentário e afirma que “não existe país dividido”. Para ele, a questão é mais de preconceito em reconhecer um novo modelo de inclusão social.

“Trabalhamos pela eleição dela e creio que será  muito boa. Para mim, por exemplo, chegar no Senado e ter uma presidente para a qual nós trabalhamos é muito bom e melhor ainda para o Wellington. Essa sintonia dentro da federação é muito importante. Creio que foi uma vitória do povo. Uma disputa onde a grande vitoriosa foi a democracia que se consolida cada vez mais no Brasil. É bom que a gente desfaça essa questão de país dividido. Nós temos que se despir de preconceitos e reconhecer que esse novo modelo de Governo, com inclusão social, trouxe um benefício muito grande para o Nordeste. Eu vivenciei uma seca em 70 e nós estamos vivenciando uma outra, como eu vivenciei, e a gente nota a diferença.  Uma série de questões, é uma nova ordem econômica e social, especialmente no Nordeste”, pontuou o senador.

Elmano conclui afirmando que a abertura para diálogo proposta pela presidenta em seu primeiro pronunciamento é a melhor saída para uma governabilidade de qualidade em nosso país. “O que mais me chamou atenção foi a postura da presidenta eleita. Ela conclamando a nação para o entendimento e o diálogo, com vistas ao bem comum e de outra parte o próprio Aécio telefonando para a presidenta desejando sucesso. Isso é um exemplo de espírito público. As eleições passaram, prevaleceu a maioria e temos que trabalhar”, finaliza.

Rayldo Pereira
[email protected]

 

 

 

 

 

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