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Em reunião, taxistas discutem vetar entrada em oito bairros à noite

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Cerca de 25 taxistas se reuniram na tarde desta segunda (1º/09), no auditório da Associação Industrial do Piauí, para discutir medidas de segurança que a categoria passará a adotar para evitar que sejam alvo de novos crimes. Além disso, os taxistas querem cobrar ações por parte da Secretaria de Segurança Pública e outras autoridades. A categoria teme novos assaltos e homicídios, após a morte do segundo taxista em menos de um mês em Teresina. Carlos Alberto foi enterrado no final da tarde de sábado (30).

Wilson Filho/Cidadeverde.com

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Algumas das medidas discutidas entre os taxistas surtirão efeito em 1.556 veículos cooperativados em Teresina. Dentre as medidas em discussão estão: não pegar mais passageiros na rua e, apartir das 20h, não entrarão em oito bairros (Vila Prainha, Vila Jerusalém, Morro da Esperança, Santa Maria da Codipi, Santo Antonio, Parque Alvorada e Árvores Verdes).

O presidente da Cooperativa de Taxis de Teresina, Pedro Santos, informou que a polícia civil já fez o inquérito sobre a morte de Carlos Alberto, assassinado na manhã de sexta (29), e em menos de quatro dias do fato a Defensoria Pública solicitou a soltura dos acusados.

A categoria alega que precisa continuar trabalhando e teme por novos crimes. "A Defensoria Pública já solicitou a soltura e a categoria está preocupada pela segurança, já que ele matou um companheiro e daqui a pouco pode estar nas ruas novamente e possivelmente matar outros taxistas", disse Pedro Santos.

O taxista Antonio Sobrinho de Sousa, que trabalha na cooperativa que serve o aeroporto Petrônio Portella, afirma que dos 60 carros que fazem o trajeto apenas 14 saíram às ruas para trabalhar no último sábado (30).

"A categoria tem medo e nem julgamos essas pessoas que não foram trabalhar. Nós temos que trabalhar e eles [bandidos] não têm nada a perder. É preciso que as autoridades tomem providências", reclamou.

Flash de Lucas Marreiros (Especial para o Cidadeverde.com)
Redação de Leilane Nunes
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