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Empresário brasileiro se emociona na volta do Nepal

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Chegou ao Aeroporto de Vitória na noite desta segunda-feira (27) o empresário capixaba Marcelo Gama que escapou ileso do terremoto que deixou mortos e feridos no Nepal. A esposa e a filha o aguardavam ansiosas. Emocionado, Marcelo disse que 'nasceu de novo'.

Um tremor de magnitude 7,8 atingiu o país no sábado (25). No domingo (26), outro terremoto, desta vez de 6,7, voltou a acontecer. Edificações foram destruídas e muitas pessoas continuam desaparecidas.

Marcelo e Fernanda têm outra filha, Lis, de apenas 3 meses. Ele conta que foram quase 48 horas desde a saída de Katmandu e pouquíssimas horas de sono.

O capixaba relatou que a chegada de aviões com ajuda e equipes de médicos e de resgate causou um enorme caos no pequeno aeroporto de Katmandu.

Em meio a destruição, Marcelo Gama disse que só desejava voltar para casa. “Naquele momento, na hora que estava acontecendo a situação, a única coisa que eu queria era estar em casa, só isso. O que eu mais pensava era nas minhas filhas. Quem é pai sabe que a possibilidade de fazer falta num momento desse é muito difícil”, relatou.

Marcelo relembrou o momento do terremoto. “Parece que o chão está se movendo, você desequilibra, não sabe onde pisa, você vê as coisas balançando, poeira para tudo quanto é lado. É coisa de um minuto. Você só sabe mesmo a situação que passou depois que acontece. Na hora não dá nem para pensar”, disse o empresário.

Marcelo é dono de uma agência de turismo em Vitória e estava no Nepal viajando a trabalho. A esposa do empresário contou que ficou sabendo do terremoto por telefone, com uma ligação do marido. Marcelo entrou em contato horas depois pela internet.

Vídeo

Antes de embarcar para o Brasil, o empresário registrou imagens da destruição causada pelo tremor na cidade de Katmandu.

Nas imagens, Marcelo mostra como ficaram os templos e prédios na capital do Nepal.

Em um dos vídeos, o empresário fala dos escombros e prédios que ainda ameaçam cair.

"Olha a destruição dos templos, eu acho muito difícil a reconstrução e provavelmente devem haver mortos embaixo dos escombros, mas a estrutura de socorro é muito precária e eles não sabem por onde começar", disse em uma das gravações.

Segundo ele, as pessoas dormem no meio da rua, com medo de novos tremores. "No meio da praça vários desabrigados, a maioria sem ter para onde ir. A cidade teve muitos desabrigados, muita gente sem casa e sem residência. Sem ter como voltar", contou.

*Com colaboração de Luísa Torre, do Jornal A Gazeta.

Fonte: G1

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