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Escrivão e funcionário de delegacia podem ser demitidos, diz corregedor

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O corregedor geral da Polícia Civil, delegado Adolfo Henrique Filho, disse que o escrivão de polícia e um funcionário da Prefeitura de Barras- trabalhavam na Delegacia Regional do município- poderão ser demitidos na esfera administrativa casos sejam confirmadas as acusações de corrupção. O escrivão Raimundo Marques dos Santos Filho e o servidor Silvan da Cruz Silva foram presos pelo delegado Carlos César Camelo, coordenador do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), que deu cumprimento a mandados de prisão preventiva assinados pelo juiz de Barras, Juscelino Norberto da Silva Neto, nesta quarta-feira (25).

Em entrevista ao Notícia da Manhã, o delegado Adolfo Henrique explica que a Corregedoria Geral da Polícia Civil faz um trabalho preventivo e a demora na confirmação das denúncias se deu pela dificuldade de provas.

"É muito complicado conseguir provas pois até mesmo quem denuncia, quando chega na corregedoria abranda o depoimento. Não é um trabalho fácil. Em todo o Piauí há denúncias contra delegados e outros agentes, mas não são graves. Em março de 2014, prendemos um delegado. A demora se dá porque devido a dificuldade de provas", explica

No caso de Raimundo Marques dos Santos Filho, que trabalhava como escrivão na Delegacia Regional de Barras há mais de 10 anos, já existem quatro processos administrativos na Corregedoria da Polícia Civil referentes aos anos de 2013 e 2014. Em 2008, ele recebeu uma advertência.


Graciane Sousa
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