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Especialistas debatem formato do Corso de Teresina

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O Corso de 2017 foi assunto de um importante debate no Jornal do Piauí desta segunda-feira (20). O gerente de promoção artístico cultural da FCMC, Kleiton Marinho  pontuou que o Corso é um evento cíclico e através de números demonstrou a variação que ele sofre todos os anos em seu público.

"No ano que entramos para o Guinnes foram 347 caminhões. No ano seguinte foram 100 caminhões, depois 800 caminhões, depois 60 e ano passado 80, até chegar aos 32 esse ano. Nós sabemos que o Corso sofreu uma mudança muito grande mas a gente trabalha com pesquisas que demonstram que há esse característica cíclica no evento", pontuou o gerente.

A atriz Lari Sales, que participou do projeto de resgate do Corso, no tradicional "Caminhão das Raparigas", acredita que o evento tem perdido a sua identidade e pontua que é necessário repensar uma forma de incentivar a inscrição de novos carros no evento.

"Se não tiver carro não é Corso. É bloco, é passeata, acho que seria interessante que houvesse espaço para esses caminhões evoluírem ou que houvesse um número limitado de caminhões", acredita a atriz.

O historiador e pesquisador Bernardo Sá Filho também ponderou sobre o evento e afirma que os órgãos poderiam contribuir mais fiscalizando os preços praticados nos custos que envolvem o evento. 

"O Corso deixou de ser uma brincadeira espontânea do Carnaval mas os órgãos tem esse poder de fiscalizar para que as coisas não fiquem exorbitantes. Quem faz a festa é o povo e eu acho que o povo compareceu", pontuou.

Rayldo Pereira
[email protected]

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