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Europeus pressionam Fifa e sugerem boicote à Copa de 2018

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A Fifa não para de acumular inimigos dentro da Europa. Após relatórios absolverem as candidaturas de Rússia e Catar para as Copa do Mundo de 2018 e 2022, respectivamente, grandes dirigentes do continente começam a tomar as rédeas em movimento contra a instituição organizadora do futebol mundial.

Primeiro foi o chefe da Federação da Alemanha, Reinhard Rauball, responsável pela Bundesliga, que sugeriu que a Uefa pense em desfiliar da Fifa após o polêmico relatório divulgado na última semana. Nesta segunda-feira, foi a vez do jornal inglês The Guardian publicar uma entrevista com o ex-presidente da Federação Inglesa de Futebol, David Bernstein, na qual ele defende um boicote da Europa para a Copa do Mundo de 2018, que será disputada na Rússia.

De acordo com a publicação inglesa, o ex-dirigente afirmou que a Inglaterra, sozinha, não pode fazer nada. Contudo, unida com a Uefa, poderia pressionar mudanças na Fifa, com a exigência da saída do presidente Joseph Blatter, impedindo um quinto termo do mandatário. Bernstein pede até a consideração da desistência de todos os países europeus da Copa do Mundo de 2018 até uma reforma completa na organização.

As candidaturas das Copas do Mundo de 2018 e 2022, vencidas por Rússia e Catar, respectivamente, são marcadas por polêmicas e acusações de corrupção. Internamente, o Comitê de Ética da Fifa investigou o caso, mas os resultados apareceram na última semana sem supostamente encontrar sérias brechas nas disputas dos países.

Michael Garcia, que conduziu a investigação cujo relatório não foi disponibilizado ao público, apelou contra a versão divulgada pela Fifa. Reinhard Rauball, presidente da Federação Alemã, disse que "a investigação foi uma tentativa séria, mas o resultado foi uma confusão de comunicação que abalou as fundações da Fifa de um modo que nunca antes vi”. 


Fonte: Terra

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