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Exame de paternidade ajudará polícia no caso do bebê morto na Pedra Mole

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A delegada de Proteção ao Menor, Thais Lages Paz, informou nesta quarta-feira (25) que estuda a possibilidade de realizar exame de paternidade no bebê que foi morto asfixiado no último sábado (21). A mãe, uma adolescente de 17 anos, confessou o crime.  

A adolescente mora na região da Pedra Mole, permanece em liberdade e deve ser ouvida pela polícia novamente nos próximos dias.

A delegada confirmou que a médica foi ouvida e que nesta quinta-feira os tios irão prestar depoimento. 

“Foi colhido material do bebê e se houver necessidade iremos pedir o exame de DNA que ajudará na investigação”.

Thais Paz informou que o namorado de adolescente foi ouvido e negou que ele sabia da gravidez.

“Eles namoram há quatro meses e informou que desconfiava da gravidez, mas ela negava”.

O laudo cadavérico da criança será entregue na sexta-feira.

O caso chocou a população do bairro. Uma vizinha, que não quis se identificar, diz que a adolescente, que morava com os tios, raramente saía de casa. 
“Eu via mas não falava com ela, só ‘bom dia’, ‘boa noite’. Estava por aqui há mais ou menos um ano. Dava pra perceber que ela tinha barriga. Eu só soube do que aconteceu no sábado à noite, porque meu marido me contou. Acho que ela não é mãe, nem é mulher. O que ela fez foi covardia. Podia ter dado a criança. Se tivesse me dado, eu queria; muita gente queria”, disse a mulher. 

A tia da jovem disse que a família ainda está abalada e não quis falar com a imprensa sobre o caso. 

 

Flash Yala Sena e Carlos Lustosa Filho
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