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Família denuncia que morte no HUT só foi avisada 15h após

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A família do desempregado Ernando Oliveira acusa o Hospital de Urgência de Teresina (HUT) que a morte foi informada apenas 15 horas após o óbito. O paciente deu entrada no hospital do Buenos Aires e transferido devido a gravidade do caso.

Fotos: Reprodução TV Cidade Verde

“A família não aceita. É um descaso com a saúde. Ele estava passando mal e o caso era muito grave. Ele estava entubado e foi diagnosticado com cirrose. Mesmo assim, só fomos avisados 15 horas depois da morte”, explica a irmã do paciente, Elenir Oliveira. 

A notícia foi descoberta por uma cunhada de Ernando. Ela foi visitar o paciente no hospital quando percebeu que ele não estava mais internado no leito do dia anterior. Ao questionar o paradeiro do cunhado ela foi informada da morte.

“Quando cheguei lá ele não estava mais. Tinha era um senhor. Fui perguntar para a direção do hospital e souberam explicar onde ele estava. Um tempo depois foi que um enfermeiro voltou e falou da morte”, conta Jenir Gomes.  

A direção do HUT defendeu a instituição e revelou que a família não foi informada apenas porque não foi encontrado contato telefônico no prontuário do paciente. O diretor-geral conta que, durante todo o período de internação, Ernando foi mantido na ala de emergência.

“No horário que era para ocorrer a visita, os médicos estavam fazendo procedimento de ressuscitação e não é permitido entrar. Quando morreu ainda tentamos ligar, mas como não achamos a família o corpo dele foi para o necrotério”, informa Gilberto Albuquerque. 

Lívio Galeno 
Com informações de Joelson Giordani
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