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Família espera 12 horas por liberação do corpo de paciente assassinado

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A família do aposentado Luís Nassário Nascimento Roque, 42 anos, assassinado no Hospital Psiquiátrico Areolino de Abreu na madrugada desta segunda-feira (25), esperou por 12 horas para que o Instituto Médico Legal (IML) liberasse o corpo da vítima. A demora foi em virtude da paralisação de 72h realizada pelos perítos criminais. Eles reivindicam melhoria salarial e melhores condições de trabalho.

"O diretor do instituto disse que o médico não estava atendendo por conta da greve, que estava esperando uma comissão. Depois conseguimos falar com esse médico e ele disse que a greve tinha acabado e que estava sendo feita a liberação do corpo", afirmou Gildásio Nascimento Rocha, auxiliar de serviços e sobrinho da vítima.

Revoltada, a família disse que o fato é um descaso. "Foram 12 horas de espera e isso é um descaso. É um caso que é uma prioridade, mesmo que tivesse a greve. Eles mesmo disseram que o serviço é essencial e não poderia parar", disse Gildásio.

O suspeito de cometer o homicídio, identificado como Dilson Vieira de Brito, 37 anos, seria um detento do sistema prisional que estaria no mesmo quarto da vítima. Ele estava internado desde dezembro de 2013 por medida judicial.

O homicídio aconteceu às 2 horas e às 4h20 ele foi encaminhado para a Central de Flagrantes. 

Hérlon Moraes (Com informações da TV Cidade Verde)
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