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Federação rebate moradores e alega que não existe irregularidade em stand de tiro

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Membros do Clube do Rifle contestaram na manhã desta segunda-feira (23) as reclamações dos moradores do Residencial Miriam Pacheco, no Vale do Gavião, na zona Leste de Teresina, de que os tiros disparados no centro de treinamento tivessem a capacidade de chegar até as residências. Eles explicaram que as armas utilizadas não têm grande alcance e, por isso, não conseguem atravessar a proteção natural do local, que é cercado por árvores e fica localizado em uma depressão.

De acordo com Francisco Feitosa Veras, presidente da Federação Piauiense de Tiro Prático, o stand existe há mais de 20 anos no local. "Durante todo esse tempo, nunca houve nenhum incidente ou reclamação. Há apenas dois moradores que se queixam de que isso esteja ocorrendo. Mas eles precisam comprovar que isso está acontecendo".

Fizeram uma demonstração de tiro no stand, onde foi possível perceber que os disparos efetuados não chegavam ao meio da área reservada para a prática. "Aqui 99% das armas são pistolas calibre 380 e revólveres 38, cujo alcance efetivo (poder letal) é de 50 metros e o máximo é de 100 metros. Além disso, existem os 'para-balas' naturais, que é vegetação, e a localização, que está embaixo de um morro".

O major Raimundo Rego de Araújo, diretor técnico da Associação, não quis comentar o episódio ocorrido no último sábado e limitou-se a dizer que o stand está regularizado e foi fiscalizado três vezes no ano passado.

Flash de Carlos Lustosa Filho
Redação de Flávio Meireles
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