Os homens da Força Nacional de Segurança (FNS) foram apresentados na tarde desta segunda-feira (16) na sede do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP). Após a solenidade, o efetivo saiu em comboio para áreas do centro de Teresina e da região do 5º Batalhão, no bairro Satélite, zona leste de Teresina. Estava presente no Cfap, o secretário de segurança Fábio Abreu; o comandante da Polícia Militar da PM, coronel Carlos Augusto, e o comandante da FNS, capitão Alexandre Braga.
Os 90 homens vão atuar por 90 dias no estado em áreas de maior violência, as chamadas “manchas vermelhas”. O secretário de segurança disse que, inicialmente, a FNS vai atuar em Teresina contra homicídios, tráfico de drogas e combate a roubos. A portaria do Ministério da Justiça dá autonomia para que a FNS, caso seja necessário, atue em outras cidades do estado.
Fábio Abreu, que já foi instrutor da FNS, falou para o efetivo e garantiu que o trabalho será de forma integrada com a Polícia Militar, Polícia Federal e Polícia Civil. "Vamos priorizar o combate ao tráfico de drogas, inclusive com a Força Nacional de Segurança participando de operações que iremos deflagrar. É uma polícia experiente que só tem a ajudar o Estado", disse.
Outras dez viaturas estão no Cfap e fazem agora à tarde o reconhecimento das áreas que vão atuar. O secretário pediu à população que colabore e que a FNS está no Piauí para combater crimes. De acordo com Fábio Abreu, o Ministério da Justiça detectou que as áreas mais perigosas da capital são os bairros Santa Maria da Codipi, Promorar, Vila Irmã Dulce, Dirceu Arcoverde, Monte Orebe, Todos os Santos, Pedra Mole e São Joaquim. As diárias de R$ 270 para cada homem da FNS serão pagas pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), órgão ligado ao Ministério da Justiça.
Para o coronel Carlos Augusto, da PM, a chegada da Força Nacional vai reforçar o combate a outro crime comum em Teresina, o furto de veículos, além dos assaltos. Segundo ele, será um trabalho de policiamento ostensivo. “Em 2015, tivemos uma redução em 24% no número de mortos no estado. Só no ano passado foram 608 homicídios”, disse o coronel.
Yala Sena (Flash)
Hérlon Moraes (Da Redação)
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