Cidadeverde.com

Geuvânio faz golaço contra São Paulo e põe Santos na final do Paulistão

Imprimir

Pela sétima vez consecutiva, o Santos vai disputar o título paulista. Ano passado perdeu para o Ituano na decisão e agora terá pela frente o Palmeiras, que não levanta a taça desde 2010, quando superou a Ponte Preta.Neste período o Santos foi tricampeão seguido, algo inédito no futebol do Estado.

Para chegar à decisão, o Santos confirmou seu favoritismo e venceu o São Paulo, por 2 a 1, neste domingo à noite, na Vila Belmiro, pela semifinal única. O adversário será o Palmeiras, que eliminou o Corinthians nos Pênaltis, por 6 a 5, após empate, por 2 a 2, dentro do Itaquerão.

Na armação tática dos dois times já se notou a maior disposição do Santos em buscar a vitória, praticamente escalado com três atacantes. De outro lado, o São Paulo iniciou o jogo com Paulo Miranda na lateral-direita e congestionando o setor de meio-campo. Resultado lógico: Alexandre Pato ficou isolado lá na frente. O time da casa levou um susto já aos três minutos, quando Valencia, que fez testes nos vestiários, sentiu dores no joelho e foi substituído pelo baixinho Lucas Otávio.

O Peixe mostrou mais velocidade e seu plano de pegar de surpresa o Tricolor nos contra-ataque. A primeira arrancada foi de Robinho pelo lado direito do ataque. Ele foi caminhando, invadiu a grande área e soltou a bomba. Rogério Ceni rebateu para frente, numa grande defesa, aos 16 minutos.

O São Paulo tentava também chegar na troca de passes, mas errava sempre na última bola. O Santos fez seu gol como tinha planejado: num arrancada de 57 metros de Geuvânio. A defesa recuperou a bola, que ficou nos seus pés. Ele disparou em velocidade, curiosidade, com a bola sempre perto do seu corpo. E passou por cinco adversários. Na entrada da área ele soltou a bomba de pé esquerdo e que acertou o ângulo direito de Ceni.

O pique de Geuvânio foi tão forte que alguns minutos depois ele sentiu tonturas e caiu no gramado.

“Fiquei tonto, com a vista embaçada e também vomitei um pouco”, explicou no intervalo.

De volta do intervalo, o técnico Milton Cruz resolveu ir para o “tudo ou nada”. Sacou Paulo Miranda e colocou o mau humorado Luis Fabiano, que entrou com a missão de encostar em Pato, mas não quis comentar nada para a Imprensa.

Aos dois minutos, quase o São Paulo empata. A defesa não cortou o cruzamento que acabou nos pés de Pato no lado esquerdo. Ele bateu no alto e na rede, mas pelo lado de fora. Só um susto.

Susto maior levou Rogério Ceni aos quatro minutos. O árbitro Rafael Klaus trombou no meio-campo com o sãopaulino Michel Bastos e o Peixe armou o contra-ataque. A bola foi lançada em velocidade para Ricardo Oliveira que bateu em diagonal. A bola tirou tinta da trave direita de Ceni. Aos 25 minutos, Milton Cruz tentou ganhar mais agressividade com a entrada de Centurión no lugar do lateral-esquerdo Carlinhos.

O Santos se fechou. Geuvânio, cansado, deu lugar para Cicinho. E a partir daí o Peixe passou a valorizar a posse de bola na expectativa de que sobrasse alguma chance para ampliar o placar num contra-ataque. Isso quase aconteceu aos 29 minutos, quando Lucas Lima lançou Ricardo Oliveira pelo lado direito de novo. Na área ele bateu cruzado e a bola, de maneira caprichosa, bateu no pé da trave e saiu.

Mas artilheiro que perde duas chances, não falha na terceira. Dois minutos depois, portanto, aos 31 minutos, Cicinho lançou Chiquinho pelo lado esquerdo nas costas e na linha de impedimento do São Paulo. Ele entrou na área e viu do outro lado a entrada de Ricardo Oliveira, que de chapa empurrou para as redes. Seu décimo gol no Paulistão, artilheiro isolado, um na frente de Crislan, do Penapolense, já eliminado e inclusive rebaixado para a Série A2.

O São Paulo não teve nenhuma objetividade no ataque e nem criatividade no meio-campo. Não chutou uma bola com perigo para Vladimir, goleiro santista. Aos 41 minutos, Alexandre Pato lançou Luis Fabiano em posição duvidosa e ele deu um leve toque sobre Vladimir, diminuindo para 2 a 1.

É tão pouco que alimenta a esperança de ser eliminado da Copa Libertadores, quarta-feira à noite, quando vi enfrentar o Corinthians no Morumbi, pela sexta rodada da fase de grupos.


Fonte: Futebol do Interior

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais