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Governador diz que não crê em golpe no país e critica ministro da Fazenda

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O governador Wellington Dias (PT) criticou a recente medida do  Ministério da Fazenda de barrar que Estados e municípios façam empréstimos com bancos brasileiros como Banco do Brasil e Caixa Econômica. Segundo Wellington Dias essa medida vai na “contramão” do desenvolvimento.

Foto: Thiago Amaral

Dias afirmou ainda que não acredita em golpe contra o governo de Dilma Rousseff. 

“Golpe a sociedade brasileira está madura para não aceitar. Já vivemos isso e sabemos que não vale a pena”, disse o governador.

Ele lembrou que existe um movimento para desestabilizar o governo.

Críticas ao  ministro Levy

Wellington Dias afirmou que a medida de impedir financiamento aos Estados prejudica o desenvolvimento no País. 

“Não pode o Brasil ter uma posição única. Um ministro diz algo e se isso que ele diz não bate com a necessidade do povo, vamos ter que reagir”, disse o governador. 

“Está correto a política de contenção de despesas. Queremos garantir que a capacidade de financiamento e pagamento que cada Estado,  e município não seja travada, ou seja, que a gente possa ter as condições no limite, que já estabelece a lei,  tomar financiamentos ou em bancos brasileiros ou estrangeiros para fazer obras”.

Dias avalia que o País vive um momento delicado na economia mundial. 

“Adotar medida fiscal é correta e tem nosso apoio. Entendemos é que os Estados e municípios podem ajudar, inclusive acelerar o crescimento e isso não vamos aceitar que sejamos impedidos. Vamos trabalhar junto ao Congresso Nacional, junto a presidente Dilma contra qualquer medida que venha nessa direção”.

Wellington Dias afirmou que está fechando uma pauta conjunta com os governadores para entregar a presidente Dilma Rousseff. Ontem, o governador esteve com o ministro Levy e defendeu sua posição.

“Ele (Levy) se mostrou sensível. Havia até a ideia de contingenciamento, mas já liberou empréstimos externos e ficou de analisar contratos internos”. 

Segundo o governador, os empréstimos no valor de R$ 700 milhões não serão penalizados, já que são créditos que passaram pelo crivo do Tesouro Nacional.

 

Flash Yala Sena
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