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Greco prende suspeitos de cobrar por vídeo íntimo e flagra bebida falsificada

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  • deposito-bebida.jpg Casa onde foram encontradas diversas caixas de bebidas, que seriam falsificadas
    Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
  • carlos-cesar.jpg Delegado Carlos César comandou as investigações
    Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
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  • deposito1.jpg Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
  • bebida.jpg Bagageiro de um dos carros com produtos apreendidos por policiais do Greco
    Foto: Wilson Filho/Cidade Verde

Atualizada às 18h37

Uma investigação para apurar a tentativa de extorsão de dois jovens a uma mulher que aparecia em um vídeo íntimo culminou na descoberta de um depósito onde supostamente ocorria a falsificação de bebidas em Teresina (PI). A ação foi deflagrada pelo Grupo de Repreensão ao Crime Organizaco (Greco) na tarde desta sexta-feira (17). 

Há dois dias, uma jovem procurou a divisão de crimes tecnológicos do Greco para denunciar que estava sendo ameaçada por dois rapazes, que possuiam um vídeo íntimo seu. A Polícia Civil investigou o caso e constatou que a dupla estava cobrando R$ 10 mil para não divulgar as imagens. 

Policiais foram efetuar a prisão dos dois suspeitos e se depararam com algo estranho. No carro de José Cleuton da Silva, um dos suspeitos de extorsão, foram achadas cinco garrafas de uísque falsificado. 

A polícia continuou a apurar e chegou a um endereço no bairro São João, onde haviam várias garrafas vazias de uísque, rótulos e até lacres. No local, foi preso José Ribamar de Carvalho Chaves, sob acusação de falsificação de bebidas. 

"Esse senhor (José Ribamar) costumava catar garrafas vazias das festas e guardava para depois vender. E a dupla comprava dele", explicou o delegado Carlos César Camelo, que acompanhou as investigações.

Encerrado o flagrante no São João, a polícia seguiu até a casa de José Cleuton, no bairro Buenos Aires, zona Norte. Lá foram achadas várias caixas de bebidas que seriam falsificadas. A polícia estima que sejam mais de 1.500 garrafas de uísque, como Old Parr e Johnnie Walker. 

O outro suspeito de extorsão é Aerton Lira Brasil. A polícia não sabe ainda se ele participava do suposto esquema de falsificação de bebidas. 

"Esses dois jovens vivem na noite em Teresina esbanjando o que não têm. Com a investigação, descobrimos que eles estavam participando de um esquema de bebidas falsificadas e fizemos a apreensão do material na casa de um deles", acrescentou o delegado Carlos César. 

Fotos do vídeo íntimo já haviam sido espalhadas em grupos de telefones celulares.  "O vídeo foi apreendido e a privacidade da vítima foi preservada. Não podemos divulgar seu nome, mas estamos satisfeitos com o resultado da operação", completou o delegado. 

Lucas Marreiros (especial para o Cidadeverde.com)
Fábio Lima (Da Redação)
[email protected]

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