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Greve dos bancários prejudica comércio em Teresina; falta dinheiro em caixas

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A greve dos bancários completou quatro dias nesta sexta-feira (03) e os efeitos negativos já começam a serem sentidos no comércio de Teresina. Caixas eletrônicos já começam a ficar sem dinheiro e os lojistas já sentem queda no movimento e vendas.

De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Bancários do Piauí o desabastecimento nas centrais de autoatendimento já era previsto, mesmo a reposição sendo feita por empresas terceirizadas nos pontos localizados fora das agências.

“Nos bancos quem abastecem são os tesoureiros concursados, mas devido a greve o movimento de reposição não tem a mesma frequência que em dias normais. Pedimos a compreensão da sociedade. A greve vai durar por tempo indeterminado”, disse João Sales.

De acordo com o Sindicato dos Lojistas do Piauí (Sindilojas), a queda no movimento já foi sentida, mesmo ainda não podendo ser contabiliza em números. Mas a categoria já iniciou estudo na tentativa de determinar o impacto da greve no comércio.

“A falta de dinheiro interfere sim. Muitas pessoas se sentem mais confortáveis comprando com dinheiro em espécie, contando nota por nota. Essa prática ainda é bastante comum na região Nordeste”, explica o vice-presidente do Sindilojas, Tertuline Passos.

Na tentativa de amenizar o quadro, o representante dos empresários do comércio varejista deixa recomendações para os lojistas, e para os consumidores, na tentativa de que o quadro não se agrave até a resolução da greve dos bancários.

“As lojas tem que incentivar o uso do cartão de crédito e os consumidores tem que entender que com o cartão é mais seguro e cômodo fazer compras. Quase a totalidade dos lojistas que estão no comércio de Teresina estão preparados para aceitar cartão”, disse o gestor.

Sobre a greve 
O movimento foi iniciado em 30 de setembro. A categoria reivindica reajuste salarial de 12,5%, melhores condições de trabalho e mais projetos que valorizem a saúde dos bancários. A paralização é por tempo indeterminado e empregados e patrões tem nova rodada de negociações nesta sexta-feira (03). 

Lívio Galeno
[email protected]

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