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Hospitais do Piauí terão manual para classificação de pacientes

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A rede de urgência e emergência pública do Estado do Piauí irá implantar o Manual de Acolhimento e Classificação de Risco que tem como objetivo adotar práticas que visem melhorar o atendimento aos pacientes. O documento foi apresentando a todos os diretores de hospitais estaduais e regionais do Estado na última quarta-feira (19). 

O manual vem sendo elaborado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) desde junho de 2013, em encontros firmados entre seus elaboradores. "Nos reunimos três vezes para elaborarmos o cronograma, metodologia, plano de ação e integração com as redes de assistência. Neste quarto encontro estamos apresentando aos que ficarão responsáveis por executá-lo para, além de tomar o conhecimento, dar opiniões e fazer possíveis alterações", explica a coordenadora de apoio e acompanhamento aos municípios, Leidimar Alencar.

O material passou por revisão do Conselho Estadual de Saúde, apoiadores do Ministério da Saúde, e demais parceiros não governamentais, mas com experiências profissionais em atendimento de urgência e emergência.

O manual vai funcionar como uma ferramenta de apoio e decisão interna, de rápida identificação científica do paciente crítico ao menos grave. "Não é só colocar uma fita amarela, laranja ou vermelha em um paciente, mas comprometer todos os profissionais hospitalares, desde enfermeiros a recepcionistas, em realizar um trabalho acolhedor e humanizado", comenta a consultora da Rede Acolhimento e Classificação de Risco, Marilene Wagner.

Com uma linguagem acessível e de acordo com o protocolo de classificação de risco, o Piauí é o primeiro estado da federação a elaborar esse documento e distribuí-lo aos hospitais da gestão estadual. "Não só pelo lado técnico, mas o lado humano de somar mais pessoas, de trabalho integrado e motivado, contando com a colaboração de todos, com certeza teremos sucessos na execução do nosso ofício", disse o gerente de administração hospitalar, Telmo Mesquita.

O manual deve contribuir diretamente para a materialização da Diretriz da Política Nacional de Humanização (PNH), Acolhimento, no âmbito da  Atenção Hospitalar.

 

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