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Iracema Portela representa as mulheres no parlamento brasileiro em Vietnã

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A deputada federal Iracema Portella (PP-PI) está em Hanoi, no Vietnã, na 132ª sessão plenária da União Interparlamentar, evento que reúne 700 parlamentares de mais de 120 países. 

 A piauiense representa as mulheres do Parlamento brasileiro no evento, juntamente com a senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS) e participa das discussões a respeito da igualdade de gêneros e participação da mulher na política e no mercado de trabalho. "Mais do que a fixação de cotas ou a reserva de vagas, o aumento da participação política das mulheres está relacionado a uma mudança de paradigma na própria sociedade, que deveria estimular a formação de lideranças femininas", comentou.

Em relação à igualdade remuneratória no mercado de trabalho, a deputada acredita que a União Interparlamentar pode contribuir de modo decisivo. "A UIP pode sugerir aos parlamentos nacionais que envidem esforços no sentido de aprovar leis que estimulem essa igualdade e visem a coibir maus hábitos e preconceitos no que se refere ao trabalho feminino", disse. 

Iracema levou à Assembleia os avanços do Brasil no combate à violência contra a mulher, com a Lei Maria da Penha e a Lei do Feminicídio. "Nosso país tem dado passos importantes no campo da proteção social da mulher. Vale ressaltar a Lei Maria da Penha, que estabelece mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher.  Essa norma jurídica representou um marco histórico não apenas na punição da violência doméstica contra a mulher, mas na criação de mecanismos de proteção às vítimas. Já a Lei do Feminicídio responde a uma antiga reivindicação das organizações de defesa dos direitos humanos, e demonstra o propósito do governo brasileiro de fortalecer as políticas voltadas às mulheres", explicou a parlamentar. 

Entre os temas deste ano estão a luta contra o terrorismo, o respeito às religiões, a liberdade de expressão e a igualdade de gêneros. Os parlamentares estão discutindo os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, que serão integrados ao novo Programa Mundial de Desenvolvimento, que os governos deverão adotar a partir de setembro, na Cúpula da ONU.

Baseados nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), os ODS entrarão em vigor dia 1º de janeiro de 2016. Têm por finalidade guiar as iniciativas nacionais de luta contra a pobreza e promover desenvolvimento sustentável durante os próximos 15 anos.


Da Redação
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