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Após perseguição, suspeito de furto de animais é liberado

Após perseguição de mais de uma hora policiais civis de José de Freitas, conseguiram prender um suspeito do furto de vários animais, porém mais de 5 horas após a prisão, nenhuma testemunha, ou denunciante, foi fazer o reconhecimento do acusado. Como já havia passado o período de flagrante,  o homem teve que ser liberado pela Polícia.

Fotos: Realidade em Foco

De acordo com o coordenador de Polícia do 17º distrito, Gilson Ferreira, a prisão ocorreu após a denúncia de um morador que teve o animal furtado e descreveu o veículo, pilotado pelo suspeito, como sendo o utilizado para o crime.


"Localizamos o carro em uma estrada vicinal, fizemos campana e quando ele veio consertar o carro conseguimos deter o suspeito. Ele foi levado para a delegacia, mas como ninguém fez o reconhecimento, tivemos que libera-lo", contou o coordenador.

Segundo o delegado titular do município Luciano Alcântara, casos como esse não são tão incomuns, já que a população não registra ocorrência em boa parte dos crimes que ocorrem na região.

"No caso dele, não foi feito nenhum reconhecimento e sequer o denunciante veio até a delegacia confirmar o fato. Ficamos até mais de 20h a procura de pessoas na zona Rural, que haviam relatado furtos de animais, mas ninguém quis vir até a delegacia prestar depoimento. Nesse caso eu ouvi o rapaz em depoimento e agora vamos abrir um inquérito para investigar se há realmente o envolvimento dele nos crimes", explicou o delegado.


Luciano acrescenta que cerca de três vítimas chegaram a relatar furtos de animais na região, mas o período de intervalo entre as ocorrências é grande e, por conta disso, não é possível afirmar que há uma onda de furtos de animais na região.

Em depoimento, o acusado negou o envolvimento com os crimes e afirmou ainda que o veículo não era dele e que ele estava apenas de passagem, já que ele reside em União. Com ele foram apreendidas duas placas que estavam dentro do veículo e terão a procedência investigada.


"A gente precisa que as pessoas registrem ocorrência sempre que acontecer algo assim, porque quando surge uma notícia, geralmente surgem outros casos parecidos, mas precisamos que haja o flagrante, ou então que haja o reconhecimento para que o suspeito seja mantido preso", concluiu o delegado.

Rayldo Pereira
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