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Lei Maria da Penha: Vítima reclama de lentidão nos julgamentos

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"Era xingamento, era me ameaçando com faca, ameaçando cortar meu pescoço com foice". Era assim a vida de uma dona de casa que, mesmo estando separada do marido há 2 anos, ainda teme em mostrar o rosto.

Segundo ela, o agressor foi preso após a tentativa de homicídio e, apesar de ter sido enquadrado na Lei Maria da Penha, ficou preso só 20 por 20 dias. 

"Até hoje, um ano e dois meses depois meu processo nunca foi julgado. Ele está na casa e não sei quando vai sair alguma coisa. Pensão, que disse que dá cadeia, ele só pagou dois meses e estou me virando com os meninos", relata.

Essa semana, a Câmara Federal aprovou um projeto de lei onde torna o feminicídio, crime hediondo. A pena para quem for condenador varia de 12 a 30 anos de prisão.

"A violência psicológica é a mais grave. É a que deixa cicatrizes por um longo período. Um soco deixa hematomas e sara, mas o trauma psicológico oriundo desse soco não se cura com comprimido", afirma a psicóloga Ana Valéria.

Da Redação (Com informações da TV Cidade Verde)
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