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Lotado, hospital Areolino não recebe detentos mesmo com ordem judicial

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A diretora do Hospital Areolino de Abreu, Maria das Graças Ernesto Martins informou que quatro pacientes do sistema penitenciário que deveriam ser transferidos para a unidade não foram aceitos por estar da lotação completa. O caso aconteceu na última sexta-feira (25) e a diretora afirma que enquanto não houver altas, não poderá internar novos detentos.

 

 

Martins afirma que o hospital dispõe de 160 leitos para internação de até 30 dias e seis de observação no qual o paciente pode ficar por até 72 horas. "Entretanto há casos de pacientes vindos do sistema prisional que estão aqui há cinco anos, dois anos, mesmo tento recebido alta médica. Só deve ficar internado aqui até a pessoa ser estabilizada e isso não demora mais do que 15 dias", explica.

O nó no sistema estaria no fato de Justiça não devolver os detentos ao sistema prisional. "Há juízes de cidades como São Raimundo Nonato, Parnaíba e Fronteiras, que colocam na sua decisão que o paciente está causando transtornos no município e deve ser internado no Areolino de Abreu por tempo indeterminado. Mas não é assim que o sistema deve funcionar. Após ser estabilizado ele deve procurar um outro serviço, como o CAPS ou outros hospitais", completou.

A diretora afirma ainda que a maioria dos casos vindos do sistema penitenciário são de pacientes que não são casos graves. "Aqui deveremos internar apenas aqueles que põem em risco a própria vida ou a vida dos outros. Das 160 vagas, 42 são ocupadas por presos e desses, 30 já poderiam ter voltado ao sistema prisional", concluiu.
 

Flash de Carlos Lustosa
Rayldo Pereira (Da Redação)
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