Cidadeverde.com

Homem é preso suspeito de abusar da enteada de apenas 12 anos de idade

Foto reprodução

Um homem identificado como Adão de Souza foi preso na madrugada da última terça-feira (21) suspeito de abusar sexualmente da enteada de apenas 12 anos de idade. O caso ocorreu na residência da vítima, no bairro Cearazinho, na cidade de Luiz Correia.

Os abusos teriam iniciado em dezembro do ano passado quando de acordo com a companheira do suspeito e mãe da menor, ele passou a frequentar o quarto da filha argumentando que estava apenas conversando.

Adão de Souza foi preso e conduzido para a Central de Flagrantes de Parnaíba. Na audiência de Custódia ele foi liberado e irá responder pelo crime em liberdade, mas como medida cautelar alternativa à prisão terá que usar tornozeleira eletrônica de monitoramento até o julgamento.

com informações jornal da parnaíba

Agespisa afirma que falta d'água foi ocasionada por falta de energia no litoral

Mais uma vez moradores, comerciantes e turistas sofreram com a falta de energia e de água no litoral do Piauí neste final de ano. 

A Agespisa, responsável pela distribuição de água no litoral, informou que a falta de energia foi o que prejudicou o abastecimento.

"Montamos grupos geradores de energia elétrica em pontos estratégicos dos nossos sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário de Luís Correia, mas a interrupção de energia elétrica por longo período prejudicou nossos serviços", explicou Cirilo de Albuquerque, gerente da Unidade de Negócios da Agespisa em Parnaíba.

Os geradores foram instalados no Centro de Reservação de Água e no sistema de coleta de esgoto na Orla de Atalaia, ambos em Luís Correia.

Além disso, foram adquiridos outros equipamentos de reserva para situações de emergência. "O curto circuito que ocorreu na ETA I (Estação de Tratamento de Água I), na madrugada do dia 31, atingiu um equipamento de medição de alta tensão da empresa Equatorial", informa Etewalter Costa, superintendente de Manutenção Eletromecânica.

Ele destacou ainda que a irregularidade no fornecimento de energia elétrica nos sistemas operados pela Agespisa é "a maior responsável pela queima de equipamentos e paralisações na distribuição de água", causando prejuízos à empresa e aos moradores.

A Agespisa produz diariamente cerca de 42,3 milhões de litros de água para abastecer as cidades de Parnaíba e Luís Correia. Em Barra Grande, o sistema é alimentado por poços tubulares.

A empresa Equatorial Energia já havia informado que a forte chuva ocorrida na segunda-feira (30), prejudicou o fornecimento da região litorânea em parte da cidade de Parnaíba e Luís Correia. A energia normalizou totalmente às 17h do dia 31, cerca de 12 horas depois do ocorrido. 

 

Da redação
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Comissão da OAB denuncia sujeira em barracas de Luís Correia

Fotos: divulgação/OAB


Sujeiras espalhadas pelas barracas de Luís Correia chamaram a atenção dos visitantes nesta sexta-feira (27). Dentre eles, o presidente da Comissão  De Defesa do Consumidor da OAB-PI, o advogado José Augusto Mendes, que denunciou o caso e acionou a prefeitura do município. 

As fotos denunciam a sujeira nas barracas da praia Peito de Moça, desrespeitando as normas ambientais e "dando péssimo exemplo a quem chega no litoral piauiense", lamenta o advogado. Ele conta que os "consumidores são surpreendidos com a venda de comidas  e bebidas em local de mal cheiro, atraindo moscas. Os consumidores entendem que devem estar em locais limpos, sem poluição visual e a produzida por dejetos/lixos".

Após a denuncia, logo na manhã deste sábado (28), uma equipe da Prefeitura de Luís Correia esteve no local para fazer a limpeza. Apesar disso, o presidente da comissão alerta que os proprietários das barracas tem o dever legal que limpar a própria sujeira. 

"Nós também ouvimos turistas reclamando da sujeira e do mal cheiro. Eles (comerciantes) vendem a mercadoria, mas jogam em qualquer local. Então, fomos ontem até a prefeitura, fizemos a denúncia, e hoje pela manhã ela já estava limpando, mas que era uma obrigação da própria barraca. A barraca que tem o seu alvará de funcionamento precisa limpar o seu entorno. Os turista que vêm percebem isso", disse.

 

Carlienne Carpaso
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Semar considera praias de Atalaia e Peito de Moça como próprias para banho

Foto: Secretaria de Turismo de Luis Correia

Após não registrar a presença de novas manchas de óleo, as praias de Atalaia e Peito de Moça, no município de Luís Correia, foram liberadas para banho. Na manhã desta quarta-feira (20) equipes da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semar) junto com a Capitania dos Portos do Piauí realizaram monitoramento nas duas praias onde não foram encontrados resíduos com óleo.

A secretaria divulgou a liberação em um comunicado oficial em que não descartou o fim das manchas no litoral. Segundo a auditora fiscal Waneska Vasconcelos, a balneabilidade das praias retorna provisoriamente com o controle dos últimos resíduos. 

“Percorreram-se 5,5 Km e não houve registro de resíduo oleoso nem na terra, nem na água. Sendo assim, considerando o observado na vistoria de hoje e também o que vem se observando nos monitoramentos e coleta de resíduos do dia 14 até a presente data, houve uma redução considerável”, explica a auditora. 

A praia de Pedra do Sal, em Parnaíba, continua imprópria para o banho

Na segunda-feira (18), a Semar junto com a Marinha e o ICMBio percorreram, em zique-zague, cerca de 130 Km de mar do Porto de Luís Correia à Praia de Macapá. “Não foi avistada nenhuma mancha , o que deixou a equipe mais tranquila, mas ainda persiste o estado de alerta porque a mancha pode estar se deslocando de forma submersa”, alerta o gerente de fiscalização da Semar, Renato Nogueira.

A secretaria informa que não descarta que novas manchas voltem a surgir no litoral do Piauí e reforça o cuidado que banhistas e pescadores devem tomar. “Pedimos que os banhistas continuem com os mesmos cuidados, evitar pisar nas manchas, cuidado com as crianças, porque elas não têm conhecimento do que é uma mancha, direcionar sempre aonde as crianças devem pisar.  Em casos de contato, lavar com óleo vegetal e em seguida com sabão”, disse o gerente de fiscalização

Valmir Macêdo
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Mais de 1,6 tonelada de resíduo é retirado de Pedra do Sal e placas são roubadas

Foto: Capitania dos Portos-PI

Em pleno feriado prolongado, o litoral do Piauí continua registrando incidência de manchas em suas praias. Apenas neste sábado (16) foram retirados 1.650 kg de resíduos contaminados com óleo da praia de Pedra do Sal, o maior registro em um único ponto desde o aparecimento do material, no final de setembro. 

Placas que alertam que as praias estão impróprias para banho foram retiradas neste final de semana. “A Ciptur (Companhia Independente de Policiamento Turístico ) está investigando e permanece o alerta para o banho impróprio nas três praias: Atalaia, Pedra do Sal e Peito de Moça”, confirmou o gerente de fiscalização da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semar), Renato Nogueira.

Desde as primeiras ocorrências, já foram retiradas mais de três toneladas de resíduos contaminados, incluindo areia, capim, cordas e redes de pesca. Ainda há materiais a serem recolhidos. Os resíduos estão sendo armazenados em tambores e levados a um aterro controlado na cidade de Parnaíba.

Após a identificação de focos de óleo em praias do Delta, o trabalho dos órgãos ambientais vai focar a parte oeste no litoral piauiense nos próximos dias. 

“Hoje estamos avaliando o que foi feito ontem (16). Amanhã nós vamos a praia do Pontal, última praia antes de chegar no Delta e na terça-feira iremos ao Delta com uma embarcação junto com a prefeitura de Ilha Grande monitoras as praias nas ilhas do Delta”, explicou Renato Nogueira.

Neste final de semana, um helicóptero vistoriou a área e não identificou a presença de novas manchas em mar aberto.

Banhistas em risco

Visitantes enviaram ao Cidadeverde.com imagens que mostram banhistas na praia de Peito de Moça neste domingo (17), em contato com a água, próximos a uma das placas que sinalizam o risco de contaminação.  

Foto: Clara Ananda Pimentel/Enviada ao Cidadeverde.com

“É um risco o contato direto com o óleo. Inclusive, ontem (16) a gente viu muitas pegadas em cima do óleo. Isso mostra que areia e a água estão contaminadas”, alertou o gerente.

O contato  da pele com óleo pode desencadear em alergia, coceira e vermelhidão. Caso ingerido, o material pode gerar dor de cabeça e náuseas.

Uma maratonista piauiense registrou uma óleo em Pedra do Sal enquanto participava de uma corrida. 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Momento de horror! Aquele óleo maldito no meu paraíso! ???????????????? As mazelas deixadas pelo ser humano na natureza!

Uma publicação compartilhada por Val Araújo (@valaraujophb) em

 

 

Valmir Macêdo
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Manchas de óleo: Praias Peito de Moça e Pedra do Sal estão impróprias para banho

 

 

 

Atualizada às 17h33min

A auditora da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, Waneska Vasconcelos, não descarta a possibilidade de novas praias do litoral do Piauí serem consideradas impróprias para banho neste domingo (17). 

Manchas de óleo apareceram nas praias de Pedra do Sal, Peito de Moça e Atalaia. Neste domingo o monitoramento continua em mais praias. 

"Se  houver mudanças, mais praias podem ser consideradas impróprias para banho. Amanhã vamos continuar o monitoramento, principalmente, na praia de Pedra do Sal, até pela quantidade de óleo encontrada", disse  Waneska Vasconcelos.

A Semar ainda vai contabilizar a quantidade de óleo encontrada nas praias neste sábado. 

 

Atualizada às 16h16min


A Secretaria Estadual do Piauí (Semar) classificou mais duas praias do Piauí como impróprias para banho: a praia Peito de Moça, em Luís Correia, e a Pedra do Sal, no município de Parnaíba. Na quinta (14), a praia de Atalaia, em Luís Correia, foi a primeira a ser considerada imprópria. As demais praias permanecem liberadas. 

As praias de Atalaia e Peito de Moça já estão sinalizadas para alertar os banhista da presença de petróleo cru na água.  O gerente de fiscalização da Semar, Renato Nogueira, explicou que até o final de hoje a praia Pedra do Sal será sinalizada. 

"Na praia Peito de Moça já foi colocada a placa de imprópria para banho e, ainda hoje, nós vamos nos deslocar para a Pedra do Sal. Lá também estará (imprópria) pelo que já foi visto ontem por nossas equipes. Hoje deve ocorrer o fixar das placas e divulgação de nota", comentou Nogueira.

 Ainda não há dados oficiais sobre a quantidade do recolhimento de material oleoso neste sábado. No final de hoje deverá ser divulgado algum balanço. 

As praias estão sendo consideradas impróprias porque ainda pode haver produto na água. "As manchas têm nas praias hoje ainda são decorrentes de ontem e antes de ontem. O fato de retirar as manchas que estão na areia não quer dizer que a água esteja limpa. A maré pode ter recolhido essas manchas que foram depositadas nas praias. É um cenário diferente do primeiro lá do final de setembro".

As manchas em setembro eram compactadas, dessa vez elas vieram pulverizadas, fragmentadas, diluídas e flutuantes na água.  Essas praias consideradas impróprias para banho não estão interditadas. 

Recomendações

Renato Nogueira fez uns esclarecimentos aos banhistas que teve contanto com a mancha. 

"Não é uma interdição. É um status em que a água se apresenta imprópria para banho. Alguns banhistas talvez não apresentem os sintomas, que são vermelhidão, coceira, escamação, urticária, isso em contato com a pele. Se ingerido pode provocar náusea, dor de cabeça, irritação. Alguns   banhistas podem não apresentar esses sintomas. 

A reação dos banhistas também depende do tempo de contato com o produto e da concentração dessas mancha de óleo na água. "Nem todo mundo que entrar na água vai se sujar. Nem todo mundo que entrar na água vai se contaminar. E nem todo mundo que está na praia vai ver o produto, pois para encontrar é preciso uma verificação minuciosa".

As pessoas que apresentam os sintomas, o gerente recomenda que busquem um posto de saúde. "Quando a mancha se agregar a pele, a limpeza deve ser feita com óleo vegetal seguido de água e sabão". 

Foto: Fiscalização/Semar/Divulgação

 

 

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Carlienne Carpaso
[email protected] 

Instituto registra 4 tartarugas mortas nas praias do PI; exames serão realizados

Foto: Instituto Tartarugas do Delta / arquivo

 

Dez animais morreram nas praias piauienses neste mês de novembro, mas a relação com a presença de óleo nas águas não está comprovada. De acordo com a bióloga Werlanne Magalhães, vice-presidente do Instituto Tartarugas do Delta, os animais não apresentavam sinais aparentes de intoxicação.

"Nas demais praias do Nordeste, vemos os animais completamente imersos, manchados de óleo. Esse não é nosso caso. Tivemos dez animais mortos em novembro, mas sempre temos um número acentuado de mortes porque as tartarugas comuns daqui são costeiras e ficam expostas à ação humana, se chocam com embarcações, sofrem pesca predatória ou engolem lixo das piscinas naturais das praias. Não há como dizer ainda se algum desses animais teve contato com o óleo o suficiente para causar a morte. Eu acho que esse não foi o caso", disse a bióloga ao Cidadeverde.com.

Werlanne informou que alguns dos animais mortos estão congelados e serão realizadas análises nesta semana. Quatro dos animais foram encontrados nos dois últimos dias, quinta e sexta-feira, quando as manchas das praias ficaram aparentes.

Circula nas redes sociais a imagem de uma tartaruga morta e com uma pequena mancha de óleo na parte inferior. A bióloga explica, entretanto, que para causar a morte, o animal teria que ter engolido ou aspirado o óleo, ou ter estado submerso, como aconteceu em outros locais.

"Pode ser que o animal já estivesse à deriva e passou pelo óleo. Não dá para dizer que foi isso que causou a morte. Dizemos que pode ser causa quando vemos manchas nas narinas, na boca ou na calda, porque indica que pode ter saído nas fezes, ou se encontramos o animal tão manchado que parece que ele mergulhou em uma piscina de óleo. Isso não ocorreu aqui", explica.

As quatro tartarugas mortas nesses últimos dias foram encontradas na Praia de Atalaia (2), Cajueiro da Praia (1) e Pedra do Sal (1).

Jordana Cury
[email protected]

Atalaia é sinalizada como imprópria para banho; demais praias estão liberadas

A Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semar) confirmou ao Cidadeverde.com que neste sábado (16), até o momento, apenas a praia de Atalaia, em Luís Correia, continua imprópria para banho. O local está sendo sinalizado com a instalação de placas nesta manhã.

Segundo o órgão, equipes da Marinha, do ICMBio, da Prefeitura de Luís Correia e da própria Semar estão na praia avisando aos banhistas sobre os riscos de entrar na água, mas parte da população continua ignorando as orientações - e os órgãos que fazem a fiscalização não têm o poder de impedir ou retirar as pessoas do mar.

"Foi realizada na manhã deste sábado, a colocação de placas indicativas de que a água da Praia de Atalaia está imprópria para banho. Foi colocada uma placa na entrada da praia e uma placa na saída, no posto da praia. Isso se deve pela presença de óleo na areia e na água. Mesmo as manchas em pequenas quantidades e pequenos tamanho, existe o risco de contaminação para o banhista. Essa é uma medida preventiva para evitar danos à saúde do banhista. A Semar, com isso, aplica a resolução CONAMA 274/200, que diz que na presença de óleo, constatada pelo agente, pode sim considerar a praia imprópria para banho. Não se trata de uma interdição da praia, é uma recomendação de que a água está imprópria para banho. Nós vamos continuar o monitoramento no dia de hoje em outras praias, e se o diagnóstico for o mesmo, tomaremos as medidas cabíveis, consideraremos a praia imprópria para banho", explicou Renato Nogueira, Gerente de Fiscalização da Semar.

Foto: Divulgação Semar

Até agora, já foi retirado óleo nas praias de:

- Atalaia: 830 quilos de óleo com detritos
- Pedra do Sal: 200 quilos de óleo com detritos
- Peito de Moça: 5 quilos de óleo com detritos
- Coqueiro: não calculado
- Praia do Pontal (Ilha Grande): não calculado

Desde setembro, mais de 1,5 tonelada já foi retirada. 

A Semar afirmou que, por enquanto, está descartada a possibilidade de interditar a praia, já que as manchas já estão sendo retiradas e a quantidade é muito inferior à que foi encontrada nos demais estados nordestinos.

O órgão confirmou ao Cidadeverde.com que já foram encontradas manchas no Delta, mas na parte do Maranhão, e também em pequenas quantidades. 

De acordo com a Semar, não há como prever se chegará mais óleo às praias do Piauí nas próximas horas.


Jordana Cury
[email protected]

 

Força-tarefa recolhe 1,5 tonelada de material oleoso das praias piauienses

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A força-tarefa formada para limpar a praia de Atalaia retirou 910 kg de material oleoso em apenas dois dias, quinta (14) e sexta (15). Desde o dia 02 de setembro, até hoje, dia 15 de novembro, o grupo recolheu pouco mais de 1,5 tonelada do produto das praia piauienses. As manchas de óleo atingem todo o litoral nordestino. 

Desde quinta (14), quando o material voltou a atingir o litoral piauiense, grupos se uniram para limpar as localidades afetadas.  Devido a grande presença de manchar de óleo, a Semar considerou a praia de Atalaia imprópria para banho. 

O comandante da Capitania dos Portos do Piauí, capitão Benjamin Dante Lima, informou que, além da Praia de Atalaia, foi detectado a presença das manchas em outras praias, mas em pequenas quantidades. 

Nesta quinta, a força-tarefa retirou 5 kg de material oleoso da Praia Peito de Moça, que após retirada do produto, é considerada uma praia limpa, segundo o comandante.  Além das pequenas manchas nessa praia, a Marinha identificou esporádicas manchas na Praia do Coqueiro.

"Agora, apareceu uma grande quantidade de óleo na Pedra do Sal. Ainda está sendo feito a limpeza", acrescentou. 

O Ibama também detectou na quinta (14) a presença de pequenas manchas de óleo na Praia de Pontal, em Ilha Grande.

A limpeza das praias ocorreu sob a coordenação da Marinha do Brasil. A força-tarefa conta com a participação de marinheiros e fuzileiros navais, representantes das prefeituras dos municípios afetados, voluntários, membros da Semar e Ibama. 

As primeiras manchas apareceram no dia 27 de setembro no Piauí e pararam de aparecer no dia 30 de setembro. Naquela época, das 16 praias, sete foram afetadas.  Após o dia 30, as manchas retornaram na última quinta (14).

"As praias estavam limpas, mas, na véspera do feriado, detectamos a presença de óleo na praia de Atalaia. Prontamente, iniciamos o trabalho de limpeza e contamos com o apoio da Prefeitura de Luis Correia, dos fuzileiros navais da Marinha do Brasil (que vieram de Belém para trabalhar no monitoramento das praias), Semar, prefeituras, voluntários", disse. 

Atualização PARCIAL da tabela em 27/09/19 a 15/11/19

Luís Correia: 1 215 kg
Parnaíba: 201 kg
Ilha Grande: 97 kg
Cajueiro da praia: 1kg
Total: 1514  kg

Praias afetadas

A auditora fiscal ambiental da Semar, Waneska Vasconcelos, confirmou que o novo surgimento das manchas identificado nesta quinta-feira (14) afetou cinco praias do Piauí. “Encontramos reincidência das manchas de óleo na Praia do Pontal (Ilha Grande), em Pedra do Sal (Parnaíba), em Atalaia, Peito de Moça e Coqueiro (Luís Correia)”.

O Cidadeverde.com entrou em contato com a equipe de fiscalização da Semar que assegurou que, no momento, apenas a praia de Atalaia é considerada imprópria para banho. Uma nova avaliação das praias será dada na manhã deste sábado (14), na qual será informada se os locais permanecem próprios para banho. 

Até o momento foram registradas novas incidências de manchas nas praias de:

  • Praia do Pontal
  • Pedra do Sal
  • Atalaia
  • Peito de Moça
  • Coqueiro

Orientação para banhistas

A orientação dos órgãos de monitoramento é evitar o contato direto com as manchas e acionar a prefeituras e as equipes de plantão. “Aconteceu de alguns banhistas terem pisado nas manchas. Indicamos que a retirada seja feita com óleo de cozinha ou óleo mineral. Caso alguém tenha algum sintoma alérgico, deve procurar uma unidade de saúde mais próxima”, explicou a auditora ambiental. 

Neste sábado (16), as praias deverão ser sinalizadas com placas alertando os banhistas sobre os riscos de contato com o óleo. 

 

Carlienne Carpaso e Valmir Macêdo
[email protected]

 

Manchas de óleo aparecem na praia do Pontal em Ilha Grande e em Peito de Moça, diz Marinha

Fotos: Clara Pimentel


Turista registra óleo na Praia do Peito de Moça


A Marinha confirmou na manhã desta sexta-feira (15) que novas manchas de óleo foram encontradas nas praias de Peito de Moça, em Luis Correia, e na praia do Pontal, no município de Ilha Grande. Desde ontem, o óleo que não atingia o litoral do Piauí desde o dia 30 de setembro, voltou a aparecer. A Praia de Atalaia foi a primeira ser afetada, sendo inclusive decretada pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente como imprópria para banho.

"Detectamos a presença de manchas esporádicas na praia do Pontal e Peito de Moça. As informações são atualizadas constantemente. Algumas denúncias estão sendo feitas e estamos verificando", disse o comandante da Capitania dos Portos do Piauí, capitão Benjamin Dante Lima.

Segundo ele, a presença do óleo nessas praias é bem menor do que apareceu em Atalaia. "A presença é bem menos que em Atalaia, por isso que só Atalaia foi considerada imprópria", declarou.

Há informações ainda não confirmadas pelas autoridades de que manchas de óleo também foram vistas nas praias do Coqueiro (Luis Correia) e Pedra do Sal, em Parnaíba.

Atalaia

Segundo a Marinha, cerca de 80kg de óleo já foram retirados da praia de Atalaia. "Estamos fazendo a limpeza para que ela volte a ser própria o mais rápido possível. Aconteceu isso nas vésperas de um feriado, não é agradável, mas nós sabemos que a vida humana é muito mais importante. Estamos trabalhando nisso e vamos conseguir vencer essa batalha", declarou o comandante.

Mesmo com a situação, turistas foram flagrados tomando banho na praia nesta sexta-feira.

Hérlon Moraes
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