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Mãe de professora assassinada pede Justiça ao ver acusado liberado

A liberação do acusado de matar a professora Adriana Tavares e tentar assassinar a ex-mulher, Maria das Dores, causou comoção e revolta nos amigos e familiares da vítima. Francisco de Assis Vasconcelos se apresentou na Delegacia de Campo Maior, mas por ser beneficiado pela lei eleitoral, não foi preso. 

                      Fotos: Jonas Sousa/ Portaldecampomaior


Francisco de Assis se entregou na última sexta-feira (24), dois dias após o crime, e teve que sair da delegacia escoltado pela portas dos fundos, sob o risco de ser linchado. De acordo com a delegada Ana Luiza, o acusado se reservou o direito de somente falar em juízo. 



O suspeito saiu no carro de um dos seus advogados e amigos protestaram aos gritos.Um policial à paisana ameaçou disparar para o alto, para dispersar a multidão. 

“Minha filha era um professora formada, não merecia ter morrido. Não deixe esse homem solto”, disse a mãe de Adriana Tavares, que além ir a delegacia, compareceu ao fórum pedindo Justiça.





A proibição da prisão de eleitores está prevista no artigo 236 do Código Eleitoral (Lei nº 4.737/1965). De acordo com a legislação, cinco dias antes das eleições, até 48 horas após o término do pleito, nenhum eleitor poderá ser preso ou detido, salvo em flagrante delito ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto.


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Graciane Sousa
Com informações Portalcampomaior
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