Com o período de chuvas, muitas famílias de Teresina estão em situação de vulnerabilidade devido ao risco de desabamentos. Do ano passado até março de 2015, 46 famílias foram desabrigadas. A gerente de Proteção Básica da Secretaria Municipal do Trabalho, Cidadania e de Assistência Social (Semtcas), Janaína Carvalho, orienta que outros moradores também em situação de risco, procurem o Corpo de Bombeiros, Defesa Civil ou mesmo a própria secretaria para serem incluídas no programa 'Cidade Solidária', que possui duas linhas de atuação: O Família Solidária e Residência Solidária.
"No primeiro, a pessoa acolhida indica um familiar ou amigo que pode lhe receber enquanto a situação de risco dura e a prefeitura repassa uma ajuda de custo no valor de R$180. Já no Residência Solidária, a pessoa identifica um imóvel no valor de até R$180 para alugar e a prefeitura banca a despesa por seis meses. Nas duas situações, a família recebe cesta básica, kit limpeza e kit acolhimento", explica Carvalho.
A duração do benefício é de até seis meses, de acordo com decreto Municipal N° 13.111 de março de 2013, o Programa Cidade Solidária, que atende e presta auxilio socioassistencial a essas famílias.
“Quando existe algum caso de prejuízo habitacional por conta das chuvas, inicialmente a defesa civil identifica o caso e aciona as SDUs (Superintendências de Desenvolvimento Urbano), e em seguida encaminha para a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SEMDUH), que se responsabiliza junto à defesa civil em dá o parecer em relação à permanência ou retirada da família da casa. No caso de desalojamento a Semduh repassa para Semtcas o perfil dessas famílias, e a maioria das vezes encaminham também local onde as famílias vão ser abrigadas, é onde parte a ação como secretaria de assistência social, com o Programa Cidade Solidária”, esclarece a gerente de Proteção Social Básica (GPSB), Janaína Carvalho.
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