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Médicos descartam dengue hemorrágica e Guilherme está com doença chamada púrpura

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Após bateria de exames, a equipe médica que acompanha a evolução da saúde de Guilherme Moura Dias, 12 anos, descartou a hipótese de dengue hemorrágica. O jovens foi diagnosticado com a doença conhecida como púrpura.

"Ele está estável, tomando remédios e respondendo bem ao tratamento. Essa é uma doença autoimume que os médicos não sabem dizer como inicia. Eles apenas disseram que não é hereditária", explica a tia de Guilherme, Ludimila Moura.

Por enquanto, os médicos disseram para a família que o jovem não precisará de novas doações. O tratamento vai seguir com medicação a base de corticoide. Mas os pais do menino decidiram manter a campanha de doação de sangue que foi iniciado através da internet.

"O pai dele assinou um termo direcionando as doações para a menina Beatriz [que sofreu acidente de trânsito na PI 113 em José de Freitas nesta quarta-feira]. Foi feito um acordo. Se o Guilherme precisar, ele volta a receber. Mas acho que vai ser suficiente para todos. Foram muitas doações de bolsas de sangue", conta Ludimila. 

Guilherme segue acordado, brincando e desejando sair da UTI. Os médicos disseram à família que assim que o organismo do adolescente alcançar a taxa de 20 plaquetas ele será transferido para um quarto normal.

"As outras taxas dele estão normais. O coração está bom, os pulmões também. Estamos otimistas que em breve ele estará totalmente recuperado", disse a tia do menino.

Sobre a doença

Púrpura trombocitopênica idiopática é uma doença autoimune que se caracteriza pela destruição das plaquetas, células produzidas na medula óssea e ligadas ao processo de coagulação inicial do sangue.

O nome está diretamente relacionado às principais manifestações da enfermidade. Púrpura é uma referência às manchas roxas ou avermelhadas indicativas de sangramentos que aparecem na pele; trombocitopênica, em razão da trombocitopenia, ou seja, do sangramento provocado pela queda no número de plaquetas. Chama-se idiopática, porque a causa da doença ainda não foi identificada.

A enfermidade afeta uma em cada 10 mil pessoas e incide mais nas mulheres em idade fértil do que nos homens. Crianças podem apresentar uma forma aguda e autolimitada de PTI, em geral decorrente de um quadro infeccioso viral.


Lívio Galeno
Com informações de drauziovarella.com.br
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